O pequeno Davi Luis Pilz, 10 anos, encerrou a temporada de 2021 com duas importantes vitórias. No fim de semana dos dias 18 e 19 de dezembro, o piloto mirim de Mato Leitão conquistou o título de campeão sul-brasileiro de Velocross e o vice-campeonato no Gaúcho de Velocross, na categoria 65 cilindradas. As provas foram disputadas em Arroio do Meio, no Vale do Taquari.
Segundo a mãe de Davi, Júlia Graziela Knecht Pilz, o campeonato gaúcho foi disputado em seis etapas, com provas em diferentes municípios do Rio Grande do Sul – São Leopoldo, Arroio do Meio, Tupanciretã, Quaraí, Arroio dos Ratos e a final, novamente, em Arroio do Meio. Já o sul-brasileiro ocorreu em etapa única.
Neste ano, o mato-leitoense, que se dedica ao esporte desde os 6 anos, também participou da Copa dos Vales, que ocorreu em Vale do Sol, no Vale do Rio Pardo. Nessa competição ele também se consagrou campeão na categoria 65 cilindradas. Davi ingressou no velocross por incentivo do pai, Ivan Luis Pilz, que já praticava a modalidade e costumava levá-lo junto nos eventos. “Era um sonho do Ivan que o Davi se tornasse um piloto de veloterra”, compartilha Júlia.
Dedicação
O garoto treina uma vez por semana, com o professor Fabiano dos Santos, de Venâncio Aires, na pista que tem em casa ou em outras da região, como em Venâncio Aires e em Lajeado. “É sagrado o treino uma vez por semana”, destaca Júlia. Ela também conta que para a família é um grande orgulho ver Davi participar das competições e ter destaque nelas.
“Ficamos felizes de termos condições de proporcionar isso para ele. O Campeonato Gaúcho de Velocross, por exemplo, reúne os melhores pilotos do estado. É muito gratificante ver que ele está se dedicando e se esforçando para conseguir esses resultados”, salienta. Júlia também percebe que ao alcançar esses resultados, Davi tem um sentimento de dever cumprido.
“Ele se dedica, se concentra e se prepara para participar das provas. É muito gratificante ver essa alegria estampada no rosto dele depois de uma vitória,” ressalta. Ela também menciona o apoio recebido dos amigos. “Ele tem muitos amigos, que o acompanham pelas redes sociais, e outros da comunidade que vão nas corridas e torcem por ele. Isso o motiva a ir em busca de resultados.”
Além disso, o menino tem uma grande amizade com os demais pilotos mirins que participam dos campeonatos e têm idade entre 10 e 13 anos. “Não existe rivalidade, é algo muito bonito de se ver.” Apesar de ficarem muito felizes ao ver o filho subir no pódio, Júlia e Ivan não cobram de Davi títulos nas competições. “Primeiro lugar tem que gostar do esporte. Sempre apoiamos, incentivamos e damos coragem para ele. Ficamos muito felizes quando isso acontece, mas nossa prioridade é que ele se divirta”, destaca.