O tatu-bola será o mascote oficial da para a Copa do Mundo de 2014, a se realizar no Brasil. Esta espécie da fauna brasileira, natural do cerrado e da caatinga, figura na lista vermelha das espécies em risco de extinção. “Vamos aproveitar a oportunidade para promover a conservação do tatu-bola e sua manutenção na natureza”, explica o secretário-executivo da Associação Caatinga, Rodrigo Castro, idealizador da proposta apresentada. Ele esteve com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na tarde de segunda-feira, 3.

A escolha foi feita pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), promotora do evento. Deveu-se ao fato do animal assumir o formato de uma bola quando se sente ameaçado. O tatu-bola faz parte de um grupo de 11 espécies de tatu existentes no Brasil. é primo do tamanduá e das preguiças.

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Ao ser informada da aprovação da Fifa, a ministra falou do seu contentamento em relação ao sucesso do projeto da Associação Caatinga: “A proposta lança um novo olhar sobre a fauna brasileira e fico feliz com a escolha do tatu-bola como mascote”, disse. A ideia, segundo Rodrigo Castro, é aproveitar o momento atual para converter essa publicidade positiva em ativo para beneficiar a biodiversidade dos biomas caatinga e cerrado.

Estudo recentes mostram que o tatu-bola sofreu um declínio superior a 30% ao longos dos últimos 12 anos. E as principais ameaças à sua sobrevivência são, principalmente, a caça, a agricultura, a redução do seu habitat e os assentamentos rurais.

(AI/Ministério do Meio Ambiente)