Dyandra Severo e Samuel Gama gostaram do passeio na Fenachim (Foto: Júlia Brandenburg)
Dyandra Severo e Samuel Gama gostaram do passeio na Fenachim (Foto: Júlia Brandenburg)

A quarta-feira, 7, foi especial no Parque Municipal do Chimarrão, em Venâncio Aires. A retomada da programação da 17ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim) esteve com a energia contagiante de muitas crianças que, com olhos brilhando e sorrisos largos, viveram um dia repleto de cultura e diversão.

Entre os educandários presentes estava a Escola Estadual de Ensino Fundamental João Pádua da Rosa, da Linha Ponte Queimada, no interior do município. Cerca de 30 alunos do 1º ao 5º Ano participaram da visita. Os estudantes foram transportados de carro, com professores e pais até o Parque do Chimarrão e, por lá, estavam acompanhados do professor de Educação Física, Eduardo Pauli, pela diretora Lisete Dolores Deitos e demais funcionários.

Conforme Lisete, o passeio foi aguardado com grande expectativa pelos estudantes. “Eles esperam ansiosos pelo dia. Muitos não teriam a oportunidade de conhecer a festa ou brincar no parquinho. Esse é o momento de aproveitarem e se divertirem muito”, destaca.

A primeira parada da turma foi no Galpão Pedro Schwengber, onde está localizada a Escola do Chimarrão. Lá, os pequenos puderam aprender a fazer o chimarrão e saber mais sobre a origem e os costumes ligados à bebida-símbolo do Rio Grande do Sul. “Eles adoram passear. São observadores e estavam aguardando esse momento com muita expectativa”, relata Pauli.

Com as mãos dadas e os olhinhos atentos a tudo que acontecia na festa, os colegas Dyandra Severo e Samuel Gama, ambos de 8 anos, alunos do 3º ano do Ensino Fundamental da Escola João Pádua, aproveitaram o momento do passeio. Samuel conta que já conhecia a Fenachim e que se divertiu muito. “Andei no carrinho bate-bate e estou vendo em qual outro brinquedo andar. Esperei muito pelo dia do passeio”, compartilha. Além deles, estavam na fila do touro mecânico os colegas Jonatas, Davi e Jhonni.

Jonatas, Davi, Jhonni, Dyandra e Samuel

Já Dyandra, com um balão na mão e sorriso de orelha a orelha, estava ansiosa para andar na roda-gigante, enquanto aguardava os demais colegas saírem do brinquedo.

Ao longo do dia, o Parque esteve repleto de crianças, desde os pequenos das Escolas Municipais de Educação Infantil até os maiores do Ensino Fundamental das redes municipal, estadual e privada. No total, mais de mil estudantes participaram da programação educativa e cada aluno recebeu tíquetes para brincar no parque de diversões.

A próxima visitação de escolas está marcada para essa sexta-feira, 9, quando mais de 900 alunos são esperados. As visitas ocorrem em horários agendados, com acompanhamento de monitores e seguindo todas as normas de segurança. A ação conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e das direções escolares, que veem na Fenachim uma importante oportunidade de integração e aprendizado fora da sala de aula. A 17ª edição da Fenachim segue até o próximo domingo, 11.

Impressão de repórter

Falar da Fenachim remete à minha infância e deixa o coração cheio de amor. Na 13ª edição, em 2014, eu era aluna da Escola Municipal de Ensino Fundamental Narciso Mariante de Campos, de Linha Tangerinas, no interior de Venâncio Aires. Como de costume, as escolas já visitavam a festa naquela época. Por isso, o dia da visita à Fenachim era sempre muito esperado, e o primeiro passo era confeccionar o crachá em sala de aula – geralmente em formato de cuia, símbolo da festa.

Além de brincar no parque de diversões, no minhocão e no carrinho bate-bate, assim como o Samuel e a Dyandra, eu também morava no interior e raramente tinha a chance de ir até a ‘cidade’, especialmente para visitar um parque de diversões.
Assim como guardo com carinho os momentos vividos com a escola na Fenachim, hoje trabalho para registrar histórias de quem está vivendo o mesmo na 17ª edição da festa.

Não esqueço também do trio de soberanas daquela época: a rainha Luana Schonarth e as princesas Deise Mahl e Thaísi Pereira, que passeavam pelo Parque do Chimarrão com simpatia e atenção, parando para tirar fotos com todos.

Júlia Brandenburg

Repórter

Com foco na agricultura e no interior, também atua em pautas gerais, sempre com um olhar atento para a apuração dos fatos

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