Na última terça-feira, 22, em frente à estátua de Leonel de Moura Brizola, localizada ao lado da Catedral Metropolitana de Porto Alegre, reuniram-se lideranças políticas, militantes e simpatizantes do ex-governador que completaria 103 anos.
A homenagem foi marcada por pronunciamentos daqueles que tiveram a oportunidade de conhecer Brizola e seu brilhantismo, como também dos que o estudaram e levam consigo seus ensinamentos. O deputado estadual Airton Artus lembrou de como era visitar Porto Alegre para ouvir as ideias do líder.
“Minha esposa perguntava: vai de novo a Porto Alegre sozinho e voltar sozinho para Venâncio Aires às três horas da manhã? E eu respondia: eu venho tão ligado, tão cheio de ideias, porque cada encontro com o Brizola é uma novidade. Era um homem erudito, que dominava todos os setores e trazia a esperança de que valia a pena continuar na política”, relatou Artus.
Antes da clássica entrega das 12 rosas vermelhas, Airton Artus fez, ainda, uma provocação: “O que teria sido do Brasil se Brizola tivesse sido presidente em 89? E o que ele faria hoje perante a nova realidade?”, questionou. Por fim, todos os presentes posaram para uma foto coletiva e cantaram juntos o refrão do hino da independência do Brasil, “ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil”.
Fonte: AI Airton Artus