Até 31 de agosto, quando expirar o contrato com a empresa Transporte Serviços do Vale (TSV), o atual sistema de coleta convencional e seletiva de lixo está mantido. O governo municipal, inclusive, chama atenção da população para os dias de recolhimento e também para a separação dos resíduos sólidos e orgânicos. A diretora de Meio Ambiente, Angélica Scheibler, destaca a importância de manter funcionando todas as etapas do processo, tendo por objetivo final a destinação correta do lixo, mas que nem sempre é observado. Alguns moradores acabam misturando, inclusive no ecoponto instalado na Secretaria de Obras, Viação e Trânsito.
Angélica observa que o fato de a empresa ter substituído o caminhão baú, utilizado na coleta seletiva, por um compactador, poderia criar dúvidas na população. O serviço de recolhimento é contratado pela prefeitura através da Secretaria Municipal de Saúde. A TSV encaminha para transbordo e triagem em Arroio do Meio, a cerca de 30 quilômetros. A parte descartada vai para o aterro sanitário de Candiota, distante mais de 380 quilômetros.
Com relação ao prazo final do contrato, a preocupação da administração municipal é com a despesa futura. Hoje, o município destina R$ 25,3 mil mensais para o serviço de coleta, valor considerado razoável. Por outro lado, teme que a lei 14.026/2020, que atualiza o marco legal do saneamento básico, insufle os valores, frente às novas obrigações municipais. Angélica cita os serviços de transbordo e triagem, hoje responsabilidade da empresa, mas que serão acrescidos às custas da prefeitura. Para elaborar o projeto básico, o termo de referência e a planilha de custos, que servirão de base no processo licitatório uma empresa de consultoria foi contratada. “Contratamos uma empresa que tem mais conhecimento dessas leis para fazer o projeto e as planilhas de custos para nova licitação”.
Conscientização
Até que a nova licitação para o serviço de recolhimento e destinação do lixo aconteça, a população deve seguir separando os resíduos, observando o cronograma de coleta. A diretora de Meio Ambiente, Angélica Scheibler, salienta que o processo obtém resultados positivos quando há adesão de toda a comunidade, separando o lixo, acondicionando-o corretamente e colocando-o para recolhimento nos dias certos. “Querendo ou não, é o nosso futuro.”
Sobre o ecoponto, explica se tratar de três contêineres para acomodação de papel e papelão (azul), vidro (verde) e eletroeletrônicos (vermelho). Cada tipo de resíduo é coletado por uma empresa diferente. O de vidro é o que funciona com mais regularidade. É recolhido a cada duas semanas pela empresa Recimak Comércio e Transporte de Resíduos e Máquinas de Venâncio Aires. O material eletroeletrônico tem sua destinação final encaminhada pela RSD Recicla Comércio e Gestão de Resíduos, de Porto Alegre. Papel e papelão são destinados ao catador cadastrado no Município, Odair Oliveira.
Mais lixo
Outra preocupação do governo municipal é com o aumento dos resíduos, que também pode impactar nos custos. Angélica Scheibler informa que, de janeiro a dezembro de 2024, só o lixo destinado ao aterro sanitário teve um aumento significativo, passando de 54 para 68 toneladas, média de 59,6 toneladas mês. Por outro lado, comemora o aumento do percentual do reciclável, de 5% para 11%, quando o indicado nacional é de 4%.
Coleta de lixo
- Roteiro 1/urbano
Segundas-feiras: coleta convencional
Quintas-feiras: coleta seletiva
Sábados: coleta convencional - Roteiro 2: interior
Quartas-feiras: coleta convencional e seletiva
Informações na Prefeitura / (51) 99951-3609 / (51) 3784-1198 / (51) 3784-1084
Sobre a coleta seletiva
- Colocar os materiais recicláveis em sacos separados
- Depositar ao lado da lixeira ou calçada, no dia da coleta
- São materiais recicláveis: metais, papéis, vidros, plásticos etc
- Fazer lavagem básica do material reciclável
- Materiais orgânicos podem ser reaproveitados em casa, em composteiras
