Audiência realizada na tarde desta terça-feira, 17, no Fórum de Venâncio Aires, ouve seis pessoas que segundo o inquérito da Polícia Civil, têm ligação com um incêndio criminoso contra a loja da família de um policial militar, praticado na madrugada do dia 24 de junho do ano passado, no centro da cidade. Também há 16 testemunhas arroladas para serem ouvidas.
Os seis indiciados estão presos e cinco deles foram levados ao Fórum para a audiência. Por isso, a rua Berlim da Cruz, em frente ao Fórum, foi interrompida, para garantir a normalidade da audiência.
De acordo com as investigações policiais, o incêndio foi uma represália a uma ação da Brigada Militar, no dia dia 22 de junho (dois dias antes do incêndio), quando foram apreendidos mais de 4,5 quilos de cocaína.
Serão ouvidos Alan Eduardo Rodrigues, de 25 anos, que seria o ‘gerente’ da facção onde a droga foi apreendida; Heitor Antônio Teixeira, de 28 anos e Marcelo Luís da Silva (conhecido como Negão Americano), de 39 anos, que teriam comprado a gasolina para usar no sinistro; e Leandro Câmara, de 28 anos e Nícolas Vieira Bandeira, de 21 anos, que teriam usado o combustível para colocar fogo na loja.
O sexto indiciado, Cássio Alexandre Ribeiro, o Vida Loca, de 42 anos, que teria sido a pessoa que autorizou a represália, permitindo que fosse colocado fogo na loja, está recolhido na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) e será ouvido através de uma vídeoconferência.
Ainda segundo as investigações, havia um sétimo envolvido, mas ele foi morto a tiros, no mês de setembro do ano passado.
A audiência é mediada pela juíza Sandra Regina Moreira, titular da 3ª Vara da Comarca de Venâncio Aires e deve entrar noite adentro.