Com pouca adesão da comunidade venâncio-airense, a audiência pública sobre a concessão da RSC-453, realizada na noite desta quarta-feira, 19, no Plenário Vicente Schuck da Câmara de Vereadores de Venâncio Aires, teve poucas novidades apresentadas. O destaque ficou por conta da participação de vereadores e moradores de Cruzeiro do Sul, que já são diretamente atingidos por uma pedágio há mais de 20 anos.
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Durante o evento, proposto pela Frente Parlamentar do do Trabalho, Qualificação Profissional e Desenvolvimento, do Legislativo – composta pelos vereadores Nelsoir Battisti (PSD), Nilson Lehmen (MDB), Alessandra Ludwig (PDT) e Dudu Luft (PDT) -, foi detalhado todas as intervenções que constam no projeto de concessão das rodovias gaúchas do bloco 2, da qual a RSC-453 faz parte.
No entanto, a expectativa por novidades não foi concretizada. Coube aos representantes administrativos apenas demonstrar os pedidos encaminhados ao Governo do Estado e como será desenvolvido o projeto, que deve ter o período de consultas finalizada no próximo dia 24 de março. Secretário de Governança, Tiago Quintana destacou a necessidade de seguir cobrando ou ouvindo os pedidos. “Vamos brigar por uma tarifa mais justa do pedágio e um posicionamento geográfico melhor, não podemos aceitar o local onde está sendo projetado”, afirmou.
O prefeito Jarbas da Rosa pontuou sobre a necessidade de avançar nos debates e discutir as “distorções” do projeto. “Não tem cabimento dois pedágios entre Venâncio e Cruzeiro”, declarou, enfático.
Estiveram presentes e se pronunciaram o prefeito Jarbas da Rosa, o secretário de Governança Tiago Quintana, o vereador Nelsoir Battisti, o presidente do Legislativo Dudu Luft (PDT), representantes e vereadores das comunidades de Venâncio Aires, Cruzeiro do Sul e Estrela.
