A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) anunciou hoje, 31, o novo teto para reajuste de preços de medicamentos em todo o país. A resolução, publicada no Diário Oficial da União, permite às empresas farmacêuticas aumentarem os preços de acordo com os seguintes índices: 5,06% para o nível 1, 3,83% para o nível 2 e 2,60% para o nível 3.
A CMED, composta por representantes dos Ministérios da Saúde, Casa Civil, Justiça e Segurança Pública, Fazenda e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, baseia o cálculo do reajuste em fatores como a inflação medida pelo IPCA, a produtividade da indústria farmacêutica e custos não captados pela inflação, como câmbio e tarifas de energia.
É importante ressaltar que este anúncio não significa um aumento automático nos preços dos medicamentos. As farmácias, drogarias, distribuidores e importadores têm liberdade para definir os preços de seus produtos, respeitando o teto estabelecido pela CMED e as estratégias de mercado.
O reajuste anual visa proteger os consumidores de aumentos abusivos, garantir o acesso a medicamentos e preservar o poder aquisitivo da população, ao mesmo tempo que compensa as possíveis perdas do setor farmacêutico devido à inflação e aos custos de produção.
A lista com os preços máximos permitidos para cada medicamento é atualizada mensalmente e está disponível no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os consumidores também podem consultar revistas especializadas e devem denunciar quaisquer irregularidades aos órgãos de defesa do consumidor, como os Procons e a plataforma consumidor.gov.br.
Artigo gerado com IA, revisado e editado por Juan Grings.