Banco de Alimentos: um suporte para as entidades de Venâncio

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Um ponto de referência para ajudar quem mais precisa. Esse é o papel do Banco de Alimentos de Venâncio Aires, que atua junto às entidades da Capital do Chimarrão desde 2009. A presidente da organização, Antoniete Frólio, explica que o banco angaria alimentos a partir das muitas ações promovidas durante todo o ano e repassa a instituições assistenciais.

Alimentos ficam na sede da Cooprova (Foto: Juan Grings)

Na semana passada, por exemplo, a sala que serve como um depósito para os itens arrecadados, na sede da Cooperativa dos Produtores de Venâncio Aires (Cooprova), localizado no Acesso Imperatriz Dona Leopoldina, tinha mais de dois mil quilos a serem distribuídos. “Esse é um período do ano em que conseguimos sempre muitos alimentos. Tivemos o Sábado Solidário nos mercados, teve a Cavalgada do Bem e também a Corrida pela Vida, que reverteram em doações para o Banco de Alimentos”, relata Antoniete.

O Banco de Alimentos é um trabalho conjunto do Rotary Club Venâncio Aires, Rotary Club Chimarrão, Rotary Club Novas Gerações, Lions Clube Melvin Jones e Lions Clube Venâncio Aires, que também se revezam na gestão da entidade. A diretoria muda em agosto de cada ano. “A cada mandato, um clube de serviço assume a presidência”, explica Antoniete, que também é presidente do Lions Melvin Jones. Na opinião dela, esse é o motivo que torna o Banco de Alimentos resiliente ao tempo. Atualmente, é o único da região.

Atuação do Banco de Alimentos em Venâncio

O Banco de Alimentos atende nove entidades venâncio-airenses (veja o box). “A gente entrega alimentos conforme a necessidade de cada um. Por exemplo, se uma instituição oferece mais lanches, costuma levar mais bolachas. Todo início de mês, entramos em contato para perguntar o que cada uma precisa”, esclarece Antoniete. As distribuições não têm uma periodicidade fixa, mas costumam ocorrer aproximadamente a cada dois meses.

Além disso, eventualmente, a organização é acionada pela Justiça para auxiliar em demandas especiais, como mulheres vítimas de violência doméstica (Maria da Penha) e que precisam de ajuda para alimentar os filhos.

A prioridade, em geral, é para alimentos não perecíveis. No entanto, recentemente, a partir de emendas parlamentares, o Banco de Alimentos conseguiu adquirir uma geladeira para armazenar provisoriamente os itens que podem estragar.

Outro cuidado importante que se tem é relacionado à validade dos produtos. “A gente cuida porque não podemos entregar produtos vencidos nem com embalagens danificadas. Farinha, por exemplo, precisa ter um cuidado especial. Se houver algum furo na embalagem precisamos descartar”, justifica a nutricionista da Secretaria de Saúde cedida ao Banco de Alimentos, Kátia Zinn.

Entidades atendidas pelo Banco de Alimentos

  • Lar da Criança Casva
  • ONG Parceiros da Esperança (Paresp)
  • Lar Novo Horizonte
  • Hospital São Sebastião Mártir (HSSM)
  • ONG Planeta Vivo
  • Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae)
  • Unidade de Acolhimento
  • Liga Feminina de Combate ao Câncer (LFCC)
  • Centro Promocional João XXIII

Diretoria do Banco de Alimentos

Presidente: Antoniete Frólio
Vice-presidente: Izoldi Dida Bugs
Secretária: Audrei Evelin Frólio
Tesoureira: Elacir Teresinha Fagundes Schwengber
Diretor de Marketing: Gabriel Canto
Diretora de Patrimônio: Leoni Conceição Teixeira
Nutricionista: Kátia Zinn

“Parceria fundamental”, ressalta administradora do Casva

Alimentos são utilizados para as refeições de 134 crianças (Foto: Divulgação)

Uma das nove entidades beneficiadas pela atuação do Banco de Alimentos é o Lar da Criança Casva. Durante todo o ano, funcionários da instituição, que atende crianças de quatro meses a seis anos de idade, vão buscar mantimentos para alimentar os 134 alunos.

Como explica a administradora do Casva, Joice Kroth, como as crianças ficam o dia inteiro na escola, são oferecidas, todos os dias, cinco refeições, incluindo o almoço. Por isso, são retirados os mais diversos itens: desde bolachas até produtos como arroz e feijão. “É uma parceria fundamental. A gente recebe recursos, mas nunca é o suficiente”, completa. Atualmente, a entidade é contemplada com recursos do Município, que provêm dos cofres federais. Ao todo, são sete turmas, dos níveis 1A, 1B, 2, 3, pré A e pré B. Os 28 funcionários atuam com atividades pedagógicas, lúdicas e recreativas.



Juan Grings

Juan Grings

Repórter de geral na Folha do Mate e produtor na Rádio Terra FM.

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