O Banco Ortopédico é um dos projetos permanentes do Rotary Club de Venâncio Aires, realizado há três décadas. São cadeiras de rodas, muletas, cadeiras sanitárias, andadores, bengalas, suporte de soro e camas hospitalares disponíveis para empréstimo a pessoas da comunidade. Em média, por mês, são cerca de 100 atendimentos. “De tempos em tempos adquirimos novos equipamentos para reforçar o Banco Ortopédico, já que a demanda é grande”, explica o presidente da entidade, Inácio Leismann. De acordo com ele, recentemente, foram recebidos R$ 3 mil do Fundo Distrital para compra de novas cadeiras de rodas.
A organização do Banco Ortopédico está a cargo da equipe do escritório Macedo Engenharia e Topografia há 17 anos. O engenheiro José Eleir de Macedo, o Teio, é integrante do clube, e quem se dedica diretamente com as atividades do banco é a filha dele, a engenheira Carolina Macedo e a secretária, Gabrieli Nascimento.
É necessário um documento de identificação e comprovante de residência para solicitar o empréstimo, que é válido por até três meses, sendo necessária a renovação posteriormente. Quem faz a retirada do equipamento também assina uma nota promissória do valor do item, como garantia de devolução.
A equipe conta com uma planilha para controle e, no caso da pessoa não renovar e também não devolver os itens, é acionado o departamento jurídico do Rotary para o envio de uma notificação. “É tudo numerado, então temos controle de cada item. Como tem uma rotatividade grande, é muito importante essa organização”, explica Carolina.
São cerca de 200 equipamentos disponibilizados ao todo, sendo nas camas hospitalares a maior procura. Ao todo, desde 2007, quando começou a ser realizado o controle dos empréstimos, foram mais de 2 mil. “É uma atividade que movimenta bastante nosso escritório, tem uma procura grande. Para nós é bom contribuir na execução de um projeto tão importante do Rotary”, afirma Teio.
O eletricista Marcos Peiter já solicitou o empréstimo dos itens pelo menos três vezes, entre muletas, andador e cadeira de rodas para serem utilizados pelo pai, Ilmor Carlos Peiter, de 74 anos. Ele ressalta a importância de ter acesso a esses equipamentos e o trabalho de ajuda para a comunidade desenvolvido pelo Rotary e a equipe do escritório Macedo. “O atendimento é ótimo, só temos a agradecer a atenção que eles têm”, comenta.