O preço médio da lista de compras de fevereiro teve poucas alterações com relação ao mês anterior, passou de R$ 433,17 em janeiro para R$ 432,79 neste mês. De todos os produtos, 19 tiveram acréscimo no valor, 15 apresentaram queda e quatro permaneceram com o mesmo preço.
Entre os itens com queda mais significativa estão a cebola, tomate e batata. O quilo da cebola custava R$ 7,62 a média do quilo em janeiro e passou para R$ 5,55 em fevereiro, queda de 37,29%. O quilo do tomate passou de R$ 7,32 para R$ 5,25, queda de 39,42%. Já o quilo da batata passou de R$ 7,12 para R$ 5,05 a média do quilo, redução de 40,9%.
Nos acréscimos mais significativos do mês de fevereiro estão em itens como alface e feijão. A alface tipo crespa passou de R$ 2,24 para R$ 3,49 neste mês, 55,8% de aumento. Já o quilo do feijão passou de R$ 8,82 a média do pacote para R$ 9,68, o que corresponde a um aumento de 9,75%.
PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Chefe do escritório local da Emater, Vicente Fin salienta que a queda no preço do quilo do tomate, batata e cebola é reflexo do sucesso da produção nas regiões que fornecem os produtos para distribuição do Centro Estadual de Abastecimento (Ceasa). “Santa Catarina é um estado com grande produção de cebola e o clima de lá está melhor que o nosso, contribuiu muito”, complementa.
Sobre a alta da alface e feijão, Fin explica que no geral é reflexo de uma colheita menor, muito em virtude da estiagem. “Mesmo aquelas regiões que colheram bem o feijão, como é o caso do nordeste, o preço está alto, chega a R$ 350 a saca”, observa.
Já a alface teve produção menor pela questão da estiagem. “A alface é produzida a curta distância. A maioria não é feita em estufas plásticas e com irrigação, então fica comprometida”, diz.
Em fevereiro do ano passado, a média para adquirir os 38 itens da lista de compras tinha ficado em R$ 386,91, o que equivale a 11,85% a menos que neste ano.
