A seleção brasileira vai embarcar para o Catar como uma das favoritas ao título. A conquista do hexa, porém, será bastante complicada, uma vez que outras seis seleções são apontadas como candidatas a vencer a Copa. Com a aproximação do evento, os torcedores já estão ansiosos para saber quem vai levantar o caneco. Se você gosta de fazer previsões esportivas, siga as instruções para baixar o aplicativo betano e dê os seus palpites.
Segundo as principais casas de apostas do mundo, além do Brasil, as outras seleções favoritas são: França, Argentina, Inglaterra, Espanha, Alemanha e Portugal. Isso mostra que, pelo menos em teoria, a competição será bastante acirrada.
E é importante lembrar que o Brasil já deixou de ser, há muito tempo, um time que intimida os adversários. Desde 2006, por exemplo, a seleção é eliminada sempre que enfrenta uma equipe europeia na Copa do Mundo. Foi assim com a França, naquele ano, com a Holanda (2010), com a Alemanha (2014) e com a Bélgica (2018).
De 2006 para cá, o Brasil só conseguiu eliminar Gana, Chile (duas vezes), Colômbia e México. Por isso, muito do favoritismo da seleção se deve mais à sua tradição do que ao seu passado recente. Entretanto, para a Copa de 2022, parece ter havido uma grande evolução técnica em relação aos últimos Mundiais.
O recente surgimento de uma geração talentosa deu ao Brasil uma nova cara – e Tite agora pode contar com opções muito interessantes, como Rodrygo e Vinícius Jr., que foram fundamentais na última conquista do Real Madrid na Liga dos Campeões.
Portanto, o Brasil precisa encarar sua situação com bastante realismo. A seleção já não é mais a equipe de Pelé, Rivelino, Tostão, Jairizinho, nem de Ronaldinho, Rivaldo e Ronaldo, mas também não é o time fraco que disputou as Copas de 2014 e 2018. Se por um lado não intimida os adversários, por outro, pode enfrentar as principais equipes do mundo de igual para igual.
Uma preparação adequada e uma boa dose de autoconfiança – sem estrelismo – serão ingredientes fundamentais para o sucesso da seleção brasileira. O trabalho longevo de Tite poderá facilitar essa gestão, uma vez que ele conhece muito bem suas peças e tem respaldo suficiente para administrar o grupo da forma que entender ser melhor. O Brasil fará a sua estreia no Mundial, no dia 24 de novembro, contra a Sérvia. A partir daí, conseguiremos ver até onde esse time será capaz de chegar.
