Em nova atualização do Ministério da Saúde, o número de mortes chegou a 92, contra 77 registradas nessa quinta-feira, 26. O resultado significa um aumento de 18% em relação a ontem. Em comparação com o início da semana, quando eram 25 óbitos, o número multiplicou por 3,68 vezes. A taxa de letalidade chegou ao máximo da semana, ficando em 2,7%.
O total de casos confirmados saiu de 2.915 para 3.417 nesta sexta. O resultado de hoje marcou um aumento de 80% nos casos em relação ao início da semana, quando foram contabilizadas 1.891 pessoas infectadas.
O número de casos novos foi de 502, atingindo o número mais alto da série histórica. Nessa quinta, o acréscimo foi de 482. Nos dias anteriores, o aumento havia sido menor, ficando na casa entre 232 e 345 casos.
São Paulo acumula 1.233 casos. O estado, epicentro da epidemia no país, é seguido por Rio de Janeiro (493), Ceará (282), Distrito Federal (230), Rio Grande do Sul (195) e Minas Gerais (189).
Também registram casos Santa Catarina (149), Paraná (119), Bahia (115), Amazonas (89), Pernambuco (56), Goiás (49), Espírito Santo (47), Rio Grande do Norte (28), Mato Grosso do Sul (28), Acre (25), Sergipe (16), Maranhão (13), Pará (13), Alagoas (11), Mato Grosso (11), Roraima (10), Paraíba (nove), Piauí (nove), Tocantins (oito), Rondônia (seis) e Amapá (dois).
Um mês de coronavírus no Brasil
Em mês, o país registrou 77 mortes e 2.915 casos confirmados da covid-19. Os óbitos ocorreram em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Amazonas.
Do total de mortos, 67,8% eram homens e 32,2%, mulheres. No recorte por idade, 90% das vítimas eram idosos. A faixa com maior número de óbitos até o momento foi a de 80 a 89 anos. Os pacientes apresentavam outras comorbidades. A maioria (61%) apresentava doenças cardíacas, diabetes (39%) e pneumopatia (25,4%).
A avaliação da equipe do Ministério da Saúde é que o avanço do número de casos de coronavírus tem sido abaixo da expectativa, com evolução de 33% a cada dia. A perspectiva para próximo mês é que a epidemia aumente no Brasil, uma vez que o país está no início da curva de crescimento pela qual outras nações já estão passando, como Estados Unidos, Itália e Espanha.
Fonte: Agência Brasil