O reajuste da tarifa de energia elétrica para os clientes residenciais da RGE, distribuidora do Grupo CPFL, não será aplicado este ano. A data normal do reajuste anual é 19 de junho. Em 2024, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) postergou para 19 de agosto. Mas, embora tenha definido o índice médio de 12,33%, a agência atendeu pedido da RGE para não aplicar o reajuste neste momento, deixando a recomposição para os anos de 2026 e 2027.
O objetivo dessa medida é reduzir os impactos socioeconômicos para a população, principalmente a quem foi diretamente atingida pela catástrofe climática de maio. A maioria dos 381 municípios atendidos pela RGE teve danos com a enchente, afetando residências, comércio, indústria e produção rural.
Como apoio, a distribuidora obteve aprovação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de um financiamento de R$ 1,394 bilhão. ”Este recurso tem o objetivo de suportar nosso pleito junto a Aneel de postergar reajuste tarifário e minimizar os impactos da calamidade para nossos clientes”, reforça Gustavo Estrella, diretor-presidente do Grupo CPFL.
Compromisso com o Rio Grande do Sul
Reforçando o compromisso com o estado, em maio, a CPFL Energia e seu acionista majoritário, a State Grid doaram R$ 3 milhões em produtos essenciais destinados à população afetada, como kits de geladeiras e fogões, em um esforço para mitigar os impactos imediatos dessa tragédia. Paralelamente, a RGE, por intermédio do Instituto CPFL, também integrou o total de R$ 6,2 milhões para o Fundo Estadual de Apoio à Inclusão Social e Produtiva (Feaisp), por meio do repasse de ICMS.
Mais recentemente, a empresa destinou cerca de R$ 15 milhões do Programa de Eficiência Energética da Aneel para beneficiar aproximadamente 25 mil famílias das regiões Metropolitana e do Vale do Taquari. A iniciativa envolve a reforma de padrões de entrada, substituição de geladeiras, chuveiros e lâmpadas por modelos mais eficientes.
Fonte: AI RGE