Na manhã desta sexta-feira, 17, o Governo do Estado lançou o Plano Rio Grande, que guiará as ações estaduais para a recuperação após o maior desastre climático da história do Rio Grande do Sul. Em sua exposição, o governador Eduardo Leite anunciou a criação da Secretaria da Reconstrução Gaúcha e o projeto a curto, médio e longo prazo.
A nova pasta substitui a Secretaria de Parcerias e Concessões, mas o titular, Pedro Capeluppi, segue à frente. No entanto, esta ganhará maior robustez e quatro subsecretarias específicas: Projetos de Reconstrução; Projetos Estruturantes; Inteligência Mercadológica; e Parcerias e Concessões.
As ações anunciadas a curto prazo são referentes à assistência social às pessoas atingidas, assim como engloba também restabelecimento de serviços importantes, garantia de policiamento adequado, dignificação de abrigos, organização de voluntários e de doações. Para médio prazo, o Estado trabalha com reconstrução das infraestruturas afetadas, como rodovias e prédios públicos. A disponibilidade de habitação para pessoas que perderam a casa também consta neste momento.
Por fim, Leite afirmou que trabalha para uma reconstrução sustentável do Rio Grande do Sul no longo prazo. Para isso, será criado um comitê científico, que agregará especialistas acadêmicos, entidades ligadas ao meio ambiente e secretarias estaduais ligadas ao tema. Estará em foco a resiliência climática do Rio Grande do Sul e assuntos relacionados a economia verde, sustentabilidade, uso de inteligência artificial e restabelecimento da atividade econômica.
Fundo financiador
Ainda na manifestação, o governador anunciou a criação do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). O Funrigs terá o aporte de R$ 11 bilhões em três anos, valor que seria utilizado no pagamento da dívida do Estado com a União, além de aportes federais e de emendas parlamentares. Este fundo será o financiador das ações do Plano Rio Grande.