Com previsão de conclusão para o fim de março, conforme a Prefeitura de Venâncio Aires, as obras de capeamento asfáltico na rua Sete de Setembro, entre as ruas Osvaldo Aranha, no Centro, e Cândido de Moura, no bairro São Francisco Xavier, concluíram mais uma etapa nesta semana. Com a segunda camada de asfalto já colocada em todo o trecho de 1,3 quilômetro, já é possível observar um maior fluxo de veículos utilizando o novo asfalto.
“Aumentou muito o trânsito já nesta semana. O problema é que o pessoal passa muito rápido e não respeita a sinalização”, preocupa-se o aposentado Velaudio Haupt, de 66 anos, morador da Sete de Setembro há quatro décadas. Sua casa está construída logo na descida após a esquina com a rua Carlos Wagner, no sentido bairro. Segundo ele, o asfalto, que era muito aguardado pela comunidade, facilitou muito o trânsito de veículos, já que o paralelepípedo anterior apresentava muitas irregularidades. “Ajuda muito, a gente anda mais tranquilo”, disse.
Outra preocupação de Haupt é em relação à entrada e saída de veículos do condomínio Terra do Chimarrão, que conta com dezenas de moradores. Em virtude de uma obra na rua dos fundos, os veículos têm saído pela via lateral, justamente na Sete de Setembro, na descida em direção à rua Cândido de Moura.
De acordo com a secretária de Planejamento e Urbanismo, Deizimara Souza, a partir de agora os trabalhos se voltam para o restabelecimento das calçadas e para a sinalização do trânsito.
Cruzamento perigoso
Ao longo de toda a extensão da rua Sete, há pontos em que a via é preferencial no cruzamento e outros em que o condutor precisa parar. No entrocamento com a avenida Ruperti Filho, por exemplo, a preferência é de quem atravessa ou entra na Sete de Setembro. No entanto, segundo moradores da região, nem sempre essa orientação é respeitada, às vezes por imprudência e em outras oportunidades por desconhecimento.
“Esse problema já vem de antes do asfalto, a gente já viu alguns acidentes aqui. A diferença é que agora, com a pavimentação, os carros passam ainda mais rápido”, afirma Francisco Nedwed, de 45 anos, proprietário de uma loja justamente nesta esquina. “Eu evito passar por aqui, porque é muito complicado”, justifica.
O cruzamento tem placas em boas condições e que indicam a parada obrigatória dos condutores, mas, para Nedwed, quem chega em alta velocidade nem sempre vê a sinalização. Ele sugere que uma alteração que poderia provocar uma melhoria na segurança dos motoristas seria indicar a parada no asfalto.
Contatada pela reportagem, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Civil informou que a sinalização definitiva na pista só será feita após a conclusão do asfaltamento.
