Completa quatro dias o desaparecimento de menino de 12 anos em Venâncio Aires

-

A Polícia Civil de Venâncio Aires investiga as circunstâncias do desaparecimento de um menino de 12 anos, que hoje completa quatro dias. Segundo a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA),  trata-se de Kelvin Johnsson Camargo. Ele não é visto desde as 17h de quinta-feira, 4. No boletim de ocorrência feito pelo coordenador da Casa de Acolhimento, Cássio Paulo da Silva, 40 anos, ele menciona que o adolescente foi até a escola Odila Rosa Scherer, onde estuda, e, assim que o portão foi aberto, no fim das aulas, às 17h, ele saiu, não sendo mais visto.

A busca por ele iniciou assim que o motorista da Casa de Acolhimento retornou, informando sobre a fuga. “Tomamos todas as medidas necessárias e cabíveis e, desde o início da noite, fizemos buscas e na manhã seguinte fomos à DPPA registrar o caso. O Conselho Tutelar foi acionado e, no sábado, com auxílio da Brigada Militar, foram feitas buscas, todas sem sucesso”, mencionou Silva.

Ontem pela manhã, o coordenador da Casa e a conselheira tutelar Luciane Wagner foram até a Delegacia de Polícia e conversaram com o delegado Vinícius Lourenço de Assunção e os agentes do Setor de Investigações (SI). Eles repassaram informações e, à tarde, os policiais foram à rua e fizeram buscas, mas Kelvin não foi encontrado. Informações sobre ele podem ser repassadas à Brigada, pelo 190, ou ao plantão da DP, pelo 98443-4105.  

Casa de Acolhimento

A Casa de Acolhimento é um abrigo institucional que recebe menores, de 0 a 18 anos. Silva explicou que o ingresso é feito somente após encaminhamento do Conselho Tutelar e, após, passar por avaliação do Ministério Público e homologação do Poder Judiciário. “Então, a partir daí, temos a guarda provisória deste menor.Somos responsáveis por todas as ações necessárias na vida de um menor de idade, como estudo, alimentação e atendimento médico. Todas as questões que envolvem o cuidar de uma criança e adolescente”, explica o coordenador da Casa de Acolhimento.

Saiba mais

O menino de 12 anos é criado pela avó materna desde que nasceu. Familiares relataram que ele chegou a ter contato com a mãe, quando a avó ficava doente e precisava de internação, mas sempre retornava para morar com ela. Há pouco tempo, a avó voltou a ter problemas de saúde, permanecendo na UTI do Hospital São Sebastião Mártir por alguns dias e então foi cogitado deixá-lo com a mãe, mas, de acordo com os familiares, ele não aceitou e então foi para a Casa de Acolhimento. Uma tia referiu que ele nunca havia sumido de casa e, inclusive, até pouco tempo, familiares eram quem levavam e buscavam o menino na escola.

“Uma criança ou adolescente só vai para a Casa de Acolhimento quando tem seus direitos violados.”

Luciane Wagner
Conselheira tutelar


Alvaro Pegoraro

Alvaro Pegoraro

Atua na redação do jornal Folha do Mate desde 1990, sendo responsável pela editoria de polícia. Participa diariamente no programa Chimarrão com Notícias, com intervenções na área da segurança pública e trânsito.

Clique Aqui para ver o autor

    

Destaques

Últimas

Exclusivo Assinantes

Template being used: /var/www/html/wp-content/plugins/td-cloud-library/wp_templates/tdb_view_single.php
error: Conteúdo protegido