Jarbas da Rosa (PDT) tem o apoio de MDB, Republicanos e PSD e foi o primeiro pré-candidato a conceder entrevista (Foto: Arquivo FM)
Jarbas da Rosa (PDT) tem o apoio de MDB, Republicanos e PSD e foi o primeiro pré-candidato a conceder entrevista (Foto: Arquivo FM)

Mais uma importante etapa do projeto ‘Seu Voto, Sua Voz’, realizado em parceria entre o jornal Folha do Mate e a Rádio Terra 105.1 FM, foi cumprida. Os quatro pré-candidatos à Prefeitura de Venâncio Aires foram entrevistados, por uma hora, pelos jornalistas Sérgio Klafke e Letícia Wacholz, diretor de Conteúdo e editora da Folha, respectivamente. Confira o que disse Jarbas da Rosa (PDT), que tem Izaura Landim (MDB) como pré-candidata a vice e tenta a reeleição.

Apresentação: Natural da Capital do Chimarrão e atual prefeito, tem 49 anos. É casado com Janete da Rosa, com quem tem dois filhos, uma menina e um menino. Trabalhou na lavoura de tabaco até os 20 anos, em Linha Mangueirão, na propriedade da família e, depois, foi cursar a faculdade de Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Formou-se, fez especialização em Medicina da Família e é médico concursado da Prefeitura há mais de 20 anos.

Carreira e política: “Meu avô Maneco, de Cerro dos Narciso, sempre foi um grande Brizolista. Ouvia ele falar bastante. O meu pai também gostava muito de política e me levava junto nos comícios. Vivia neste meio até a faculdade, quando acabei me afastando. Quando voltei, em 2004, trabalhava no hospital e na clínica com o doutor Airton Artus, e o convite foi natural. Concorri a vereador e me elegi para a legislatura 2013-2016, naquele momento como o mais votado. A experiência na Câmara foi importante para o crescimento. Sempre trabalhando nos bastidores e ouvindo as demandas da comunidade. Fui candidato a prefeito em 2016, mas derrotado. E depois, em 2020, vencemos a eleição”.

Prefeitura: “Os quase quatro anos não foram fáceis. Muitas coisas não estavam no nosso plano de trabalho. Estiagem, pandemia, temporais, vendavais, ciclones e enchentes. A de maio agora, mais recente, a maior da história. Há um desgaste físico e emocional, se fica longe da família às vezes. Mas a comunidade, apoiadores e partidos trazem a necessidade de que a gente lidere este grupo. É preciso ter vocação, missão, abnegação. Larguei no ápice da Medicina, mas faria tudo de novo, porque tenho que cuidar da comunidade, independente do tempo, do horário, da capacidade física e emocional”.

Pensamentos e parceria: “Nos momentos difíceis nos perguntamos se estamos certos. Se estamos fazendo tudo o que Venâncio precisa. Quem me respondeu foi a comunidade, quando fiz visitas. Em nenhum momento tive dúvida que a Izaura Landim, do MDB, é a minha companheira de trabalho. Fiel e leal. Temos os mesmos propósitos. Queremos nos doar ainda mais. O fato de que só o Airton se reelegeu não assusta. É sempre um desafio. Cada momento é um momento e temos trabalho prestado, mesmo com todas as dificuldades. Entregamos muito à comunidade e isto nos credencia e estimula”.

Avaliações: “A maior é nas comunidades, comércio, indústria, interior. Temos um feedback positivo, de que estamos no caminho certo. Não titubeamos em defender Venâncio Aires. Há orgulho pelo trabalho que vem sendo realizado, com interlocução em todos os setores e confiança. Vamos apresentar novas propostas, pois temos um desafio depois desta tragédia climática”.

Planejamento: “Fazer a máquina pública funcionar até 31 de dezembro. A campanha me preocupa um pouco. Em 2020, fui muito atingido na questão profissional. Houve falsificação de documentos até hoje não explicada. Agora, nem começou a campanha e a minha família, eu e a Janete, fomos duramente atingidos, talvez no momento mais triste da história da política venâncio-airense. Isso me entristece. Mas tudo vale a pena para quem gosta da boa política e quer ver o município crescer”.