Delegacia responsável pela operação Enxuta poderá ficar com 50% do valor dos bens apreendidos

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Na próxima semana, o delegado Vinícius Lourenço de Assunção se reúne com o promotor Pedro Rui da Fontoura Porto para tratar sobre o pagamento das prestações de inquilinos de imóveis apreendidos na operação Enxuta.

O titular da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) observa que muitas pessoas estão entrando em contato com ele e colegas da Polícia Civil, questionando sobre como fazer os pagamentos a partir de agora, o que será definido no encontro.

Uma das possibilidades é de criar uma conta judicial, onde todos os inquilinos de imóveis pertencentes à organização criminosa familiar, devem depositar os valores devidos.

O delegado Vinícius salienta que ao final do processo que apura a lavagem de dinheiro – e que deve demorar longos anos -, se for comprovado pela defesa que os bens apreendidos foram obtidos de forma lícita, todo o dinheiro da conta judicial retorna para os réus.

Caso contrário, 50% do valor vai para o Estado e os outros 50% ficam com a Delegacia de Polícia responsável pela investigação, no caso a da Capital do Chimarrão.

Em um levantamento inicial, a Polícia Civil estimou que o valor das apreensões oscilam em torno dos R$ 50 milhões.



Alvaro Pegoraro

Alvaro Pegoraro

Atua na redação do jornal Folha do Mate desde 1990, sendo responsável pela editoria de polícia. Participa diariamente no programa Chimarrão com Notícias, com intervenções na área da segurança pública e trânsito.

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