Na próxima semana, o delegado Vinícius Lourenço de Assunção se reúne com o promotor Pedro Rui da Fontoura Porto para tratar sobre o pagamento das prestações de inquilinos de imóveis apreendidos na operação Enxuta.
O titular da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) observa que muitas pessoas estão entrando em contato com ele e colegas da Polícia Civil, questionando sobre como fazer os pagamentos a partir de agora, o que será definido no encontro.
Uma das possibilidades é de criar uma conta judicial, onde todos os inquilinos de imóveis pertencentes à organização criminosa familiar, devem depositar os valores devidos.
O delegado Vinícius salienta que ao final do processo que apura a lavagem de dinheiro – e que deve demorar longos anos -, se for comprovado pela defesa que os bens apreendidos foram obtidos de forma lícita, todo o dinheiro da conta judicial retorna para os réus.
Caso contrário, 50% do valor vai para o Estado e os outros 50% ficam com a Delegacia de Polícia responsável pela investigação, no caso a da Capital do Chimarrão.
Em um levantamento inicial, a Polícia Civil estimou que o valor das apreensões oscilam em torno dos R$ 50 milhões.