Em sala de aula, o jornal é ferramenta de aprendizado

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Pelo que um estudante do interior de Venâncio Aires de, aproximadamente, 11 anos, se interessaria ao ler um jornal local? Na turma de 6º Ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Coronel Thomaz Pereira, de Linha Taquari Mirim, os gostos são variados, desde política até esporte, mas as páginas da Folha do Mate têm espaço especial na rotina dos jovens.

Com uma geração conhecida por estar ‘hiperconectada’ em redes sociais e aparelhos digitais, o jornal, assim como os livros, acaba sendo um diferencial no cotidiano. Na tarde de quinta-feira, 3, os 17 alunos utilizaram edições da Folha para aprender sobre gênero jornalístico, em uma atividade que consistia em encontrar uma reportagem ou notícia, ler, colar o título e a notícia e, por fim, relatá-la para a turma. “A leitura do jornal é uma forma de desenvolver a comunicação social dos alunos e, também, para que eles formem opiniões sobre os assuntos locais”, destaca a professora Sanoura Ludwig.

Após a leitura, apresentaram o conteúdo para a turma (Foto: Leonardo Pereira)

Entre as principais notícias escolhidas estão as editorias de Polícia, Esporte e, nas últimas semanas, por conta da proximidade com as eleições, Política. Conforme Sanoura, os estudantes se interessaram e conversaram bastante sobre o cenário eleitoral do município e o jornal é essencial para que eles realizem essa identificação e compreendam a realidade na qual estão inseridos. “Além, é claro, da aquisição de vocabulário, interpretação e reconhecimento do padrão e estrutura de uma edição.”

Projeto de leitura na escola

A principal conexão dos estudantes da Escola Coronel Thomaz Pereira com o jornal está no dia a dia. As edições ficam disponíveis próximas a um sofá – local onde os alunos podem descansar nos intervalos – e, também, à disposição no horário de leitura (15 minutos diários). “Neste período, os alunos leem o que mais lhes interessa e, às vezes, por sugestão de professores ou tarefas de sala de aula”, explica a diretora Maria Rosane da Cruz.

Equipe diretiva da escola se orgulha do projeto de leitura. Orientadora Joseane da Cruz, professora e vice-diretora Zélia Kist Pereira, diretora Maria Rosane da Cruz, e supervisora Silvana Heck (Foto: Leonardo Pereira)

A retirada de livros ou edições ocorre de forma semanal. Por conta do projeto, recorrentemente, a escola é beneficiada com a doação de livros por meio de empresas da Capital Nacional do Chimarrão. A Emef também promove atividades de robótica, entre outras ações.



Leonardo Pereira

Leonardo Pereira

Natural de Vila Mariante, no interior de Venâncio Aires, jornalista formado na Universidade de Santa Cruz do Sul e repórter do jornal Folha do Mate desde 2022.

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