Estudantes da Escola Dom Pedro II apresentam projeto que discute a violência doméstica

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Com o objetivo de tratar de um tema de grande importância como a Violência Contra a Mulher, o projeto de pesquisa ‘Do amor à dor: como romper o ciclo?’, foi idealizado por estudantes do 9° ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom Pedro II, de Linha Hansel. O trabalho foi apresentado à vice-prefeita Izaura Landim, em seu gabinete, na tarde da última quinta-feira, 10, por meio das estudantes Kamilli Eduarda Ferreira e Laura Gregory, que representaram a turma.

A iniciativa busca aprofundar a compreensão sobre esse assunto e reduzir a taxa de criminalidade em Venâncio Aires. Para dar embasamento ao projeto, os alunos realizaram pesquisas de leis, textos e notícias sobre o assunto. Também foram feitas entrevistas com órgãos competentes e com vítimas, a fim de entenderem sobre a legislação atual, os tipos e os ciclos de violências presentes na sociedade. As informações colhidas estão sendo publicadas na conta do Instagram ‘Do amor à dor’.

No mês dedicado ao combate à violência doméstica, o Agosto Lilás, a turma programou algumas ações. Dentre elas, entregar às mulheres uma pulseira lilás, como forma de apoio às vítimas, um marca página com o ‘Violentômetro’ – medidor para especificar as etapas do relacionamento abusivo – além da distribuição de um cartaz que explica o funcionamento da campanha, para promover a conscientização e reflexão sobre o tema.

A estudante Laura Gregory, 15 anos, explica que além dessas ações, haverá uma palestra com uma convidada para falar sobre a temática. O evento será promovido em novembro, na comunidade de Linha Hansel, e será aberto ao público. “Vamos chamar mães e mulheres para debater esse assunto e reforçar a luta contra a violência doméstica, pois queremos quebrar esse ciclo de agressões que hoje é tão naturalizada”, destaca.

A vice-prefeita Izaura Landim, elogiou a iniciativa. “É incrível ver quando jovens se envolvem em iniciativas tão importantes. Quando projetos como esse partem das próprias meninas, isso demonstra o poder da educação e o impacto positivo que a conscientização pode ter em nossa sociedade”.

Fonte: AI Prefeitura

    

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