Colocar o Centro Vocacional Tecnológico (CVT) de Proteína Animal para funcionar, foi o grande desafio lançado durante o quarto painel do Gente & Negócios, ocorrido nesta quinta-feira, 28, na sede da Associação Branco do Brasil (AABB). Aproveitando o debate sobre ‘Pesquisa e desenvolvimento: o papel das universidades além da formação profissional’ e as presenças dos reitores das universidades de Santa Cruz do Sul (Unisc), Rafael Henn, e do Vale do Taquari (Univates), Evania Schneider, a jornalista Letícia Wacholz, que mediou o evento, perguntou ao prefeito Jarbas da Rosa sobre a possibilidade de avançar numa parceria, para retomar o projeto. Ele respondeu que o processo está bem encaminhado, que houve um amadurecimento das discussões nos últimos dois anos e que a intenção é colocar o projeto em andamento em 2026.
Rosa explicou que o debate segue, envolvendo principalmente a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e, num segundo momento, o setor empresarial. Observou que Venâncio Aires está num novo momento, se consolidando como polo da proteína animal. “Temos um pensamento de uma tríade; poder público municipal, universidades e iniciativa privada, para que este projeto se torne realidade.” A principal questão, para a retomada do projeto, segundo Rosa, é financeira, especialmente para mantê-lo em funcionamento.
Os reitores também comentaram sobre a possibilidade de atuarem juntos nesta questão. Henn destacou a competência da Univates na área de alimentos, o que possibilitaria um trabalho conjunto com a Unisc e o poder público municipal. “Estamos muito abertos. Essa proximidade da forma de pensar está nos aproximando muito, porque as instituições são pessoas e, dependendo de como as pessoas pensam, as instituições serão mais ou menos próximas.” Da mesma foram, Evania observou que existem vários projetos realizados em conjunto. “Sim, podemos somar esforços. Temos conhecimentos em áreas semelhantes, mas também em áreas diferentes e podemos somar.”
Centro tecnológico
Concluído em fins de 2023, em Linha Ponte Queimada, interior de Venâncio Aires, o primeiro módulo do Centro Vocacional Tecnológico de Proteína Animal, que seria referência no Rio Grande do Sul no segmento, não teve recursos disponibilizados pelo Governo Federal para mobiliar e equipar. Do convênio firmado em 2018 com o Governo Federal, foram repassados R$ 900 mil para construção do prédio de 312 metros quadrados, mais R$ 118 mil para equipação.
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