Atualizado às 20h49min.
Na passagem pelo Vale do Taquari, nesta quinta-feira, 6, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou a criação de um programa que vai beneficiar empresas e trabalhadores do Rio Grande do Sul. Serão destinadas duas parcelas de um salário mínimo (R$ 1.412) cada, como parte do salário, para funcionários formais que foram diretamente atingidos pela enchente do mês de maio. A primeira deve ser liberada no mês de julho. O recurso previsto para esta medida é em torno de R$ 1 bilhão e será autorizado em novo crédito extraordinário.
Estima-se que 434.253 pessoas se encaixem neste perfil em todo o estado. A medida provisória (MP) foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o evento em Arroio do Meio.
Em contrapartida, as empresas não poderão demitir trabalhadores por quatro meses. Depois que os estabelecimentos aderirem à iniciativa, caberá ao Governo Federal checar o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para liberar o pagamento. Não foram detalhados prazos.
Além disso, Marinho afirmou que, a pedido de sindicatos e trabalhadores, os contratos e convenções coletivas que estavam próximas de vencer serão prorrogados por quatro meses.
*Com informações de Agência Gov.