Na casa de um dos investigados foram apreendidos R$ 176 mil (Foto: Alvaro Pegoraro)
Na casa de um dos investigados foram apreendidos R$ 176 mil (Foto: Alvaro Pegoraro)

Duas semanas depois de serem presos preventivamente, suspeitos de envolvimento em um esquema de descaminho e lavagem de dinheiro, os quatro investigados na ‘Operação Afluência’ receberam o direito de sair do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. A representação foi feita na tarde de quinta-feira, 14, pelo delegado Mauro Lima Silveira, titular da delegacia da Polícia Federal de Santa Cruz do Sul, que conduz o inquérito policial.

Segundo seu entendimento, os quatro investigados não precisavam mais ficar presos, pois dificilmente prejudicarão o trabalho de coleta de provas. “Carreguei um pedido dirigido ao Judiciário solicitando a revogação das prisões preventivas dos quatro presos, por entender que não havia mais a necessidade deles permanecerem recolhidos”, explicou.

O delegado Mauro observou que foi coletado bastante material probatório e ouvidas uma série de pessoas. “Tomamos o depoimento de umas 40 pessoas”.

Mas para saírem da cadeia, cada um dos investigados teve que pagar fiança, que variou de preço. “Arbitrei fianças que variaram de R$ 30 a R$ 100 mil”. Além do dinheiro, os quatro suspeitos terão que cumprir medidas cautelares, como não se ausentar da Comarca e se apresentar periodicamente no Fórum. “E a um deles foi imposto o uso de tornozeleira eletrônica. Nomes dos investigados e valores pagos por cada um não foram revelados.

“Representei pela revolgação da prisão preventiva e pela subsituição por medidas cautelares e fiança para os quatro presos e a um deles foi imposto o uso de tornozeleira eletrônica.”

MAURO LIMA SILVEIRA
Delegado da Polícia Federal