Eram cerca de 22h30min de terça-feira, 16, quando Henrique Ernesto Zeidler, de 23 anos, foi até a garagem para guardar seu veículo. Sua companheira, Vitória Fagundes Battisti, de 19 anos, estava na cozinha, finalizando tarefas e depois eles iriam dormir. Mas a força do vento tirou o sossego típico de Linha 17 de Junho, onde residem, e deixou um rastro de destruição. “Foi coisa de três segundos. Veio um vento e arrancou todo o telhado”, recordou o pai do jovem, Adão João Zeidler, de 60 anos, que mora com a mulher em uma casa ao lado. Sua residência teve algumas telhas arrancadas, mas nada parecido com a casa do filho.
Tudo o que Henrique e Vitória possuem foi atingido pela chuva e destroços de telhas, galhos e madeiras. Assim que o vento arrancou o telhado, eles ficaram (e seguem) sem luz. “Procurei a Vitória, mas estava tudo escuro. Então os relâmpagos mostraram que não tinha mais telhado”. Com alguns arranhões nos braços e na cabeça, ele pegou a esposa e buscou abrigo na casa do pai, onde segue até o momento.
Agora, o jovem casal busca ajuda para reconstruir a casa e recomeçar. As telhas de amianto foram doadas pela prefeitura e na sexta-feira à tarde, 19, um caminhão descarregou as madeiras que serão usadas no ‘oitão’. “Isso compramos com o dinheiro doado por amigos”.
Com a ajuda de um irmão e do pai, o telhado está sendo refeito. Henrique, que tem problemas renais, auxilia, mas não pode fazer muito esforço. Sobre os móveis que possuíam, a maioria estragou. “Os eletrônicos não testamos ainda, mas molhou tudo”. Sobre o telhado da sua casa, disse que foi parar do outro lado do morro, na propriedade do irmão, distante cerca de 1,5 quilômetros.
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é o PIX para quem quer ajudar na reconstrução da casa e aquisição de móveis e eletrodomésticos à família de Henrique Ernesto Zeidler, de 23 anos