Atualizado às 14h04min
Após demonstrar insatisfação com a demora na materialização das promessas feitas pelo Governo do Estado para um novo recapeamento da VRS-816, em Venâncio Aires, a Prefeitura decidiu que iniciará o processo de municipalização da rodovia. Porém, de acordo com projeção do prefeito Jarbas da Rosa, o procedimento deve levar meses.
Em manifestação publicada nas redes sociais na terça-feira, o prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa, anunciou que enviará um projeto de lei à Câmara de Vereadores para a municipalização do trecho da VRS-816, do monumento do Grão-Pará até o entroncamento com a RSC-453.
Segundo o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), o trecho tem 7,91 quilômetros e passa pelas localidades de Linha Grão-Pará e Linha Travessa, no distrito de Vila Santa Emília, interior da Capital do Chimarrão. Ainda conforme o Daer, a VRS-816 segue após a RSC-453 por 5,45 quilômetros até Vila Palanque.
Em entrevista ao programa jornalístico Terra em Uma Hora, da Rádio Terra FM, o chefe do Executivo reconheceu a possibilidade de estender a municipalização até Palanque, uma vez que moradores da comunidade têm feito a solicitação ao Município. Uma definição pode ocorrer ainda nesta quinta-feira, 27.
Há uma sinalização de recursos do Governo do Estado de cerca de R$ 2 milhões, por meio do deputado estadual Airton Artus (PDT), que seriam utilizados para o recapeamento.
Processo deve se alongar
Para conseguir municipalizar a rodovia, porém, Jarbas precisará, em um primeiro momento, da aprovação junto ao Poder Legislativo. Dessa forma, o Executivo enviará um projeto de lei, já na próxima semana, aos vereadores. Se autorizado, o procedimento tem sequência junto ao Estado.
“É o pontapé inicial para que a gente possa transformar essa importante via numa porta de entrada da cidade e levar desenvolvimento para essas as comunidades de Grão-Pará e Travessa”, projetou. Uma vez municipalizado, Venâncio Aires buscará recursos para realizar a revitalização completa do trecho da VRS-816. Estima-se que sejam necessários cerca de R$ 8 milhões para a viabilização da obra.