Necessário meio milhão de reais para estruturação e divulgação de roteiro turístico regional

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Um estudo apresentado na última reunião mensal da Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp), realizada no Refúgio da Figueira, em Linha Josefa, no interior do município de Vera Cruz, revela que seja necessário cerca de R$ 500 mil para a estruturação e divulgação de um roteiro turístico regional no próximo ano. A ação, exibida por uma associada da entidade começou a ser desenvolvida antes da pandemia de Covid-19 e conta com o envolvimento de empresas do segmento para promover a permanência do turista durante mais tempo, com opções em mais de um município do Vale do Rio Pardo.

Segundo a autora do estudo, a guia turístico Leoni Kessler, a iniciativa que é organizada com agências de viagens do município de Santa Cruz do Sul foca na promoção do turismo local, como uma real criação de um roteiro regional do Vale do Rio Pardo. “Todos os municípios já têm algum tipo de atrativo turístico, opções de visita dentro do próprio território. A intenção é desenvolver uma ação organizada, que tem potencial de vender a região, não apenas Santa Cruz do Sul, mas elencar outros passeios com municípios próximos juntos”, justifica.

Na proposta, a meta está na inclusão de passeios em mais que um município, tendo como parâmetro a proximidade territorial. A partir disso, torna-se possível fazer com que o tempo de permanência do turista na região cresça, permitindo a comercialização de pacotes com até sete dias de estadia no Vale do Rio Pardo. “Já estamos conduzindo negociações entre agências de viagens para aumentar a visibilidade do turismo regional. Essas negociações foram retomadas após interrupções causadas pela pandemia e outras dificuldades de anos anteriores”, ressalta a guia turístico.

No material apresentado pela associada da Aturvarp, estima-se que em 2025, seriam necessários, no mínimo, R$ 500 mil em investimentos para tornar a região ainda mais conhecida. “A ideia é buscar estes investimentos por meio de parcerias público-privadas. Nossa sugestão é que os municípios do Vale do Rio Pardo trabalhem em conjunto para alcançar esse objetivo, para que a região seja colocada em evidência. Não se trata apenas de criar um roteiro, mas da necessidade de divulgar e vender esta oferta”, pontua Leoni.

Para o presidente da Aturvarp, Djalmar Ernani Marquardt, a iniciativa casa com a ação da associação, lançada em dezembro do ano passado, com a criação da campanha “Vale do Rio Pardo, viva esta experiência”, cujo objetivo final é desenvolver uma rota permanente de turismo por meio dos municípios da região. “Temos a convicção de que este é um caminho necessário a ser percorrido, porque a região tem um enorme potencial turístico, tanto em atrativos, quanto na realização de eventos. A necessidade neste momento é deste aporte para a divulgação e promoção de roteiros e opções que tragam esta movimentação à região”, pontua.

Integração também sobre rodas

 Além da criação e divulgação do roteiro de turismo regional do Vale do Rio Pardo, a Aturvarp também lidera uma negociação entre regiões para o desenvolvimento do cicloturismo. Conforme o presidente da entidade, uma proposta em análise inclui o Vale do Rio Pardo na rota da Região Imperial Carbonífera, que compreende os municípios de Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo, Butiá, Charqueadas, General Câmara, Minas do Leão, São Jerônimo e Triunfo.

A fusão com esta região permitiria a elaboração de uma rota de ciclismo de Rio Grande até São Miguel das Missões, passando pela região conhecida como Costa Doce, Vale do Rio Pardo, Região Central até a chegada às Missões. “É uma das grandes possibilidades, uma vez que este ramo do turismo de aventura, por meio do cicloturismo, cresce em escala mundial. Esta iniciativa também coopera com a divulgação do Vale do Rio Pardo, criando mais um atrativo para adeptos deste viés turístico”, complementa Djalmar Ernani Marquardt, presidente da Aturvarp.

    

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