Na manhã de terça-feira, 11, integrantes da Associação de Pais e Mestres (APM) e o Conselho Escolar da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Frederico Reinaldo Closs, do bairro União, participaram de reunião com o prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa. O grupo solicitou a agenda para manifestar a preocupação e necessidade de uma posição sobre o futuro da instituição de ensino.
Após as enchentes do fim de abril e início de maio, o prédio da escola não será mais utilizado pelos estudantes e professores. Atualmente, os alunos da Emei Closs estão em outras escolas das redes municipal e privada – neste último caso, através da compra de vagas pela Prefeitura. Está em andamento o processo de locação de um prédio para que a escola volte a atender os alunos de forma provisória em um só local.
Além disso, desde 2022 a comunidade escolar espera a vinda de recursos do Governo Federal para a construção de um novo prédio, em um terreno do bairro São Francisco Xavier, que já foi adquirido pela Prefeitura. Agora, com a situação de calamidade pública e encaminhamentos via Defesa Civil Nacional, a Administração espera que os valores sejam agilizados. O novo prédio será construído no modelo da Emei Vô Ismael e o número de vagas será ampliado para 188. O investimento estimado para a obra é de R$ 4 milhões.
A presidente do Conselho Escolar, Eliana Süss, manifesta a intenção do grupo de saber qual a atual situação da escola, principalmente com relação ao aluguel do novo prédio para instalação da Emei. Eliana comenta que o prefeito repassou que o contrato do espaço provisório de ser assinado logo. “É preciso um suporte para todos voltarem à escola, os alunos serem acolhidos pelos professores, direção e toda equipe e voltar a uma rotina normalizada”, afirma a presidente. Eliane ressalta que o grupo saiu otimista da reunião e com esperanças de que seja possível, o quanto antes, retomar as atividades no novo prédio.
Recurso que não veio
Outra preocupação é a não chegada o valor de R$ 7,6 mil do programa ‘Dinheiro Direto na Escola’, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O secretário municipal de Educação, Émerson Eloi Henrique, explica que os critérios dos beneficiados com este programa são do FNDE e acredita que a Emei não recebeu por estar enquadrada na categoria reconstrução. “Parece ser essa a lógica do FNDE. Já questionei, mas não obtive resposta ainda”, diz. Outras Emeis do município já receberam o recurso.
“Queremos uma previsão para voltarmos para a nossa Closs. A escola é a segunda casa das nossas crianças e queremos voltar às nossas rotinas. Somos gratos pela agilidade para que cada criança pudesse ter uma escola para frequentar e os pais poderem trabalhar, mas a escola dividida nos deixa preocupados.”
ELIANA SÜSS
Presidente do Conselho Escolar da Emei Closs
- 109 – É o número total de alunos da Emei Closs, que atualmente estão realocados. Destes, 40 estão na Emei Vô Ismael e 38 na rede privada. Os demais estão divididos em outras instituições da rede municipal.
Mobiliário
- O presidente da APM, Ricardo Halmenschlager, também participou da reunião. Segundo ele, todos estão na expectativa de que nos próximos dias venha a confirmação do novo local provisório da escola.
- Ele reforça que o prefeito confirmou que o Município está em contato e dará apoio aos locadores do prédio com as reformas e adequações que serão necessárias após a formalização do contrato, que deve ser de, no mínimo, dois anos.
- Outra necessidade após a confirmação deste local para a escola será a compra de novos mobiliários. O prefeito Jarbas da Rosa confirmou ao grupo que, assim que possível, fará o encaminhamento para as compras.
- Halmenschlager manifestou também a necessidade do local provisório o quanto antes, pois pais e empresários desejam fazer doações de móveis e materiais para a escola. “Toda ajuda é bem-vinda”, finalizou.
