Para Helena, o amor de mãe é em dose dupla

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O domingo, 12, será voltado para homenagear e reconhecer o amor incondicional e a dedicação das mães para com os filhos. Elas são as primeiras educadoras, conselheiras, protetoras e provedoras de amor. Seja biológica ou adotiva, o amor materno é uma força muito poderosa. No bairro Bela Vista, uma família tem o dobro de motivos para comemorar. Isso porque, se uma mãe já é bom, com duas fica ainda melhor.

É o caso da pequena Helena, de dois meses, que tem a proteção e o cuidado de duas mães. Geisibel Gomes, 33, e Bruna de Oliveira, 25, são duas mulheres que tinham o sonho de formar uma família e que, neste ano, se realizou com o nascimento da Helena Oliveira Gomes. A união do casal é de mais de cinco anos e, durante um ano, elas planejaram a chegada da filha. O método foi de fertilização in vitro, procedimento no qual são retirados os óvulos das mães e fertilizados com o sêmen de um doador anônimo

Tudo foi realizado no Centro de Reprodução Humana Bruno Born, em Lajeado, sendo o sucesso já na primeira tentativa. A gestação foi tranquila e sem complicações. “Foi tudo maravilhoso do início ao fim. No começo, poucas pessoas sabiam do processo, pois queríamos dividir a notícia quando se tivesse certeza que estávamos grávidas. Quando contamos que havia dado certo, o apoio ficou ainda maior”, diz Geisi.

No dia 23 de fevereiro deste ano, Helena Oliveira Gomes nasceu no Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), em Venâncio Aires, pesando 3,425 quilos. “Focamos no nosso sonho e seguimos em busca do resultado positivo. Ter a Helena em nossos braços é um sonho realizado”, reforça ela.

Uma grande amizade

Após acompanhar nas redes sociais a história de Aline Rodrigues dos Reis Vaz e Bruna Fernanda Vaz, mães do Miguel, Bruna e Geisi começaram a conversar e trocar informações sobre o processo de fertilização in vitro com o casal. Como elas também tinham a vontade de ser mães, surgiram muitas dúvidas e, a partir disso, também se criou uma grande amizade.

Além disso, Aline e Bruna são madrinhas de Helena. Por indicação das amigas, a clínica do tratamento foi a mesma que elas fizeram o procedimento. “A gente fez o mesmo caminho que elas. A nossa amizade é recheada de amor, aliás, o amor é o que simboliza tudo isso”, expressa Geisi.



Júlia Brandenburg

Júlia Brandenburg

Acadêmica do curso de Jornalismo na Universidade de Santa Cruz do Sul

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