Patrulha Agrícola segue com os trabalhos para desassoreamento de sangas e do Castelhano, em Venâncio

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A Patrulha Agrícola, agora ligada à Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisp), dá sequência aos trabalhos de desassoreamento de sangas e do arroio Castelhano, para garantir vazão à água e evitar problemas que são enfrentados pela comunidade sempre que ocorrem enxurradas ou cheias. Depois de limpar as galerias do lado direito da RSC-453 – no sentido de Venâncio Aires a Lajeado -, a equipe coordenada por Rodrigo Antonio Vieira Garin, o Rodrigo VT, trabalha no outro lado da rodovia e se aproxima de um de seus maiores desafios: drenar uma área localizada atrás do Loteamento Benoni, onde segundo VT, “há um enorme bolsão de esgoto a céu aberto”.

Conforme o coordenador, a Patrulha Agrícola chegou ao local após desassorear a galeria um da margem esquerda da 453 e, depois, unir duas sangas que passam pelas proximidades. “O que a gente fez foi uma valeta para desviar o fluxo, pois a água ia toda para o ‘cemitério de árvores’, que ficou conhecido por este nome em razão das centenas de árvores apodrecidas em virtude da água represada”, explica. Aos poucos, a equipe vai avançando e, de acordo com VT, a intenção é que os trabalhos cheguem ao bairro Morsch, nas proximidades da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e da ONG Paresp. “Pode ser devagarinho, mas vamos avançar”, garante o servidor.

Dificuldades

As dificuldades para a continuidade dos trabalhos se multiplicam a cada dia, afirma VT. Ele diz que, mesmo utilizando uma máquina mais leve, a equipe não conseguiu escapar das atoladas. “São muitos pontos onde é difícil acessar. Eu e meus colegas temos caminhado por estes locais para ver se é possível chegar com a escavadeira hidráulica e, em muitos momentos, temos que mudar o cronograma. Mesmo quando chove pouco, o acumulado da cidade acaba passando nas proximidades da RSC-453 e precisamos ter cuidados com o patrimônio do Município e com os servidores”, observa.

“Temos feito trabalhos semelhantes nestes pontos mais críticos. É preciso abrir valetas e desviar os cursos d’água para evitar que novos ‘cemitérios de árvores’ ou pântanos sejam formados e as áreas sejam drenadas. Ao mesmo tempo, para acessar alguns locais, precisamos de licenças diferentes e, por isso, às vezes demora mais um pouco. Mas não vamos parar.”
RODRIGO VT
Coordenador da Patrulha Agrícola

Em muitos pontos, volume de água acumulada dificulta os trabalhos da equipe, mas garantia é de continuidade. (Foto: Divulgação/Patrulha Agrícola)

Fique por dentro

Cursos d’água que, nas proximidades da RSC-453, têm quatro metros de largura e dois metros de profundidade, ‘afunilam’ ao serem percorridos para a área urbana e chegam a diminuir para até dois metros de largura e um metro de profundidade ou menos, segundo o coordenador da Patrulha Agrícola, Rodrigo VT.

Nas proximidades da Sercsate, a equipe fez o desassoreamento de aproximadamente 200 metros de uma sanga. Os servidores voltarão ao local para completar os 100 metros que não receberam o serviço. Também passou por limpeza a sanga que passa nos fundos do posto de saúde do bairro Santa Tecla. “Dali até o arroio Castelhano”, informa VT.

Na região conhecida como Passo das Pedras, entre os bairros Diettrich e São Francisco Xavier, a Patrulha Agrícola já desassoreou boa parte, do fim da rua até o arroio Castelhano. “Faltam uns 200 ou 300 metros atrás das casas, porque ali tem árvores e, quando há mata nativa, precisamos de uma licença um pouco diferente. Há uma intervenção para a retirada das árvores e, depois, elas são replantadas”, esclarece.

“A gente vai continuar. Vamos trabalhar em todas as sangas, desde o bairro Battisti até a ERS-422. Locais com água parada, onde se proliferam os mosquitos ou estejam morrendo árvores ou vegetações menores, vamos intervir em todos. Principalmente pensando na saúde das pessoas, mas também para amenizar a situação quando ocorrerem enxurradas, que alagam terrenos e residências”, garante o coordenador da Patrulha Agrícola.

  • Conforme o coordenador da Patrulha Agrícola, Rodrigo VT, um dos pontos de maior dificuldade para desassoreamento está no Grão-Pará. De acordo com ele, já existem, no local, áreas onde árvores estão ‘morrendo’ e as intervenções são extremamente necessárias. “Ali, o bicho vai pegar”, projeta.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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