A Polícia Federal (PF) enviou à Justiça o relatório final do inquérito relacionado à Operação Chapolin, que investigou organização criminosa especializada em furto e clonagem de caminhonetes do Rio Grande do Sul para serem vendidas, em troca de entorpecentes, no Estado do Paraná.
Ao todo, 15 pessoas foram indiciadas por furto qualificado com emprego de chave falsa, adulteração veicular, receptação qualificada, tráfico de drogas e organização criminosa.
Durante as investigações, a PF apurou a movimentação criminosa em dois grupos interconectados: um responsável pelo furto de caminhonetes com uso de bloqueadores de sinal e alarme, ferramenta conhecida como ‘chapolim’, seguido de adulteração veicular (clonagem); e o outro designado à movimentação de drogas ao Rio Grande do Sul, em pagamento aos veículos clonados.
A investigação policial revelou ainda que o grupo criminoso gaúcho atuava em duas células, cada uma dedicada ao furto de caminhonetes de duas marcas.