Pouco mais de 40 dias depois de prender em flagrante um aposentado de 62 anos, acusado de armazenar conteúdo de pornografia infantil, a Polícia Civil de Venâncio Aires concluiu o inquérito policial que apura o caso. Além do aposentado, outras três mulheres, com idades de 21, 27 e 52 anos foram indiciadas. Um indivíduo de 19 anos, que foi investigado e alvo do cumprimento de um mandado de busca e apreensão, não foi indiciado nesta etapa.
As investigações começaram a partir de uma denúncia do Conselho Tutelar e se chegou ao nome do aposentado. No apartamento onde residia, no bairro Morsch, os policiais e peritos do Instiuto-Geral de Perícias (IGP) encontraram imagens de crianças nuas, comprovando o armazenamento de imagens de pornografia infanto-juvenil.
Através do conteúdo localizado em seu celular e outros ‘hds’, os policiais chegaram ao nome de uma venâncio-airense de 27 anos, que reside em Canoas. Foi cumprido um mandado judicial e no celular desta mulher foram encontradas provas, comprovando o envolvimento dela com o aposentado. Em depoimento, ela confirmou que vendeu imagens do filho dela ao aposentado, por valores que variaram de R$ 50 a R$ 300.
As investigações prosseguiram e outras duas moradoras de Venâncio e um jovem foram alvos do cumprimento de ordens judiciais.
Na casa de uma garota de 21 anos, foram apreendidas provas, comprovando o envolvimento dela com o aposentado. Ouvida, ela confirmou que vendia fotos de crianças nuas e outras mídias ao aposentado.
Apesar das provas, a mulher de 52 anos e o indivíduo de 19 anos negaram qualquer envolvimento com o aposentado.
Ao final do inquérito, o delegado Paulo César Schirrmann determinou o indiciamento do aposentado e das três mulheres por infrações ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O caso segue sendo investigado.