
A Polícia Civil esclareceu, nesta sexta-feira, 5, o crime que mobilizou as forças policiais esta semana, no Rio Grande do Sul. Foi identificado e preso o homem que deixou uma mala, em um guarda-volumes da estação rodoviária de Porto Alegre. Dentro da mala havia o tronco de um corpo de uma pessoa do sexo feminino.
O preso foi identificado como Ricardo Jardim, de 66 anos. Ele é um publicitário que, segundo o delegado Mário Souza, teve um relacionamento com a mulher que acabou morta e esquartejada. O nome dela não foi divulgado, mas o delegado afirmou que é uma moradora do Rio Grande do Sul.
Uma semana antes de encontrar o tronco na mala (que foi deixada na rodoviária no dia 20 de agosto), os policiais localizaramn os braços e as pernas de uma mulher, em outra parte de Porto Alegre. Através de exames de DNA, foi comprovado que o corpo é da mesma pessoa.
A Polícia Civil também desconbriu que o suspeito deste crime, anos atrás, matou a própria mãe, a facadas, e depois concretou o corpo dela dentro do apartamento onde ela residia.
Matou a mãe
Jardim foi condenado pela morte da própria mãe. Em sessão do Tribunal do Júri de Porto Alegre, realizada no dia 19 de novembro de 2018, o corpo de jurados acatou a tese do Ministério Público (MP) e condenou a 27 anos de prisão em regime fechado e um ano de detenção o réu Ricardo Jardim. Conforme a denúncia do Ministério Público, ele foi acusado de matar e concretar a própria mãe, Vilma Jardim, com 76 anos na época do crime, em 2015. A acusação ficou a cargo da promotora de Justiça Luciane Wingert.
Segundo notícias do MP, Jardim foi considerado culpado por três crimes: homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e meio cruel), ocultação de cadáver e posse de arma. Ricardo está preso.
A data estimada do crime é entre abril e maio de 2015, no apartamento em que Ricardo Jardim e a mãe moravam, no bairro Mont’Serrat, na Zona Norte da capital. Segundo a denúncia, ele chegou a confessar o crime a um policial que havia recebido a denúncia e foi investigar o apartamento, mas, em depoimento à Justiça, o suspeito ficou em silêncio.
A motivação do crime foi econômica. A vítima usufruía do seguro de vida do falecido marido, no valor de R$ 400 mil, do qual o filho se apossou após o crime. Segundo o MP, ela foi morta com 13 facadas nas costas.
O cadáver da mulher foi colocado dentro de um móvel, feito sob medida, encontrado no apartamento onde a vítima e o filho moravam. Durante a sessão, dois irmãos da vítima foram testemunhas de acusação. Ambos sustentaram que desconfiaram das desculpas que o sobrinho dava a respeito do desaparecimento da mulher.
No julgamento, o réu confessou que ocultou o cadáver, mas negou a morte. Segundo ele, a mãe se suicidou.
 
											 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		