Primeiro bebê de reprodução assistida do Sul do Brasil completa 35 anos

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O primeiro bebê de reprodução assistida do Sul do Brasil está completando 35 anos. Álvaro Luís Gonçalves Santos, gerado com o auxílio do Fertilitat (Centro de Medicina Reprodutiva), nasceu em Porto Alegre em 23 de fevereiro de 1989, dez anos depois da primeira do mundo, a inglesa Louise Brown. De lá para cá, o Fertilitat já ajudou a gerar quase 7 mil vidas, marca que deve ser atingida em março.

Alvinho, como é chamado carinhosamente pela equipe liderada pelos ginecologistas Alvaro Petracco e Mariangela Badalotti, mora em Porto Alegre. Formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), já passou em 25 concursos públicos. É auditor da Contadoria e Auditoria Geral do Estado (Cage), dentro da estrutura da Secretaria Estadual da Fazenda.

Médicos relembram o momento (Foto: Maicon Bock/Divulgação)

A história de Alvinho

Em 1988, o casal Iara e João Luis recorreu a uma técnica de reprodução assistida para superar a infertilidade provocada por endometriose (disfunção no tecido que reveste o útero internamente). Iara engravidou na primeira tentativa, para a alegria da equipe médica e da família. O nascimento do “primeiro bebê de laboratório” do Rio Grande do Sul, no Hospital São Lucas da PUCRS, abriu um novo campo na medicina. O bebê recebeu o nome de Álvaro Luís, o primeiro nome em homenagem ao médico e o segundo, ao pai.

“Tenho muita sorte de meus pais terem encontrado o Dr. Álvaro e a equipe do Fertilitat. Somos eternamente gratos a eles. Até porque a minha fertilização ainda possibilitou, posteriormente, que minha irmã viesse de forma natural. Eles são realizadores de sonhos, do sonho mais genuíno que alguém pode ter”, afirma Alvinho, que é solteiro e ainda não tem filhos.

“Alvinho foi um marco em nossas vidas. Tivemos dificuldades para realizar o primeiro procedimento, mas o resultado abriu um novo campo para ajudar milhares de outras famílias. Nada é mais emocionante do que sentir a alegria dos pais, eles seguram em seus braços o bem mais precioso que eles poderiam ter, e nós tivemos a sorte de poder ajudá-los”, conta Mariangela.

Novos caminhos

Hoje, existem diversas técnicas que driblam a infertilidade. As mais conhecidas são a fertilização in vitro, quando a fertilização ocorre em laboratório e, após o acompanhamento das primeiras fases das divisões do embrião, este é transferido para o útero, onde deverá se implantar e dar início à gestação. As taxas de sucesso desses procedimentos estão crescendo cada vez mais e podem chegar a mais de 50%.

(Fonte: Agência Critério – Soraia Hanna)



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