Projeto de casas rápidas pode ser opção para agilizar realocação de desabrigados

-

Uma reunião de empresas que têm negócios afins resultou em um projeto que pode se tornar uma excelente alternativa para acelerar o esvaziamento dos abrigos em Venâncio Aires e no Rio Grande do Sul. Junior Haas, diretor da Haas Madeiras, empreendimento com sede em Linha Brasil e filial às margens da RSC-287, participa do grupo e acredita que a iniciativa é uma ótima opção para este momento em que milhares de famílias estão em abrigos e não têm para onde retornar quando a água baixar.

De acordo com ele, o projeto prevê a construção de casas de madeira, com chapa e, quem sabe, já com alguns móveis e equipamentos inclusos, o que vai depender de quem serão os interessados em fazer parte da iniciativa. “Nós participamos de várias associações e, em uma das reuniões virtuais desta semana, um empresário comentou que tem um pré-projeto neste sentido. Como todos estão se colocando à disposição para ajudar, estamos tentando entender a melhor forma de fazer isso. E este projeto pode ser fundamental para que os problemas decorrentes das enchentes sejam resolvidos”, afirma.

Basicamente, segundo Haas, as estruturas de madeira e as chapas de MDF e MDP seriam entregues nos locais pré-moldadas, bastando apenas a montagem para que as pessoas possam ocupá-las. “Em duas semanas, mais ou menos, uma casa destas pode estar de pé. Me parece uma solução viável e estamos trabalhando para que o projeto tenha evolução. A Haas Madeiras entra como participante, apenas, pois os nossos materiais não são compatíveis. Temos uma empresa especialista no ramo e precisamos ver quem mais quer fazer parte, o que pretende fornecer e a qual custo”, argumenta o diretor.

Adaptação

O projeto inicialmente apresentado aos empresários está sendo adaptado antes de ser oficialmente uma opção rápida de moradia para os desabrigados. Por isso, ainda não há certeza sobre número de cômodos, metragem das residências ou valor que cada unidade custará. “Estamos tentando envolver o maior número possível de atores neste cenário. Todos sabemos que não há mágica para resolver as coisas de uma vez, muito menos bala de prata. Serão várias ações que, em conjunto, vão contribuir para que, aos poucos, a rotina possa ser normalizada. As pessoas não podem ficar muito tempo em abrigos”, conclui.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

Clique Aqui para ver o autor

Oferecido por Taboola

    

Destaques

Últimas

Exclusivo Assinantes

Template being used: /bitnami/wordpress/wp-content/plugins/td-cloud-library/wp_templates/tdb_view_single.php
error: Conteúdo protegido