No dia 16 de outubro, a professora da Escola Leontina, Leila Ivana Nyland Baierle, participou de um momento especial na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Ela recebeu um convite da deputada estadual Sofia Cavedon, que também é presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da ALRS, para o lançamento do livro Boas Práticas Pedagógicas da Rede Pública de Ensino do Rio Grande do Sul, do qual a escola participou com um artigo de trabalho escolar.
O artigo publicado no livro foi sobre o trabalho ‘Reciclagem que vira corpo: O lixo que cria corpo’. O projeto foi realizado pela turma do 8º ano do ano letivo de 2019 e apresentado pelos estudantes Natanael Florentino Schuster e Natali Ferreira. O trabalho passou pela mostra escolar, municipal e regional e foi selecionado para mostra em Santa Cruz do Sul, onde foi premiado. “Foi um projeto desenvolvido inteiramente em sala de aula. Foi desenvolvido com material de sucata e recicláveis e nada foi comprado”, diz.
A professora explica que foram desenvolvidos sistemas do corpo humano com materiais recicláveis, como sistema reprodutor feminino, masculino, sistema nervoso, sistema urinário, camadas da pele, sistema circulatório entre outros, e por isso leva esta intenção no título. Sobre a participação na publicação do livro, ela destaca ter sido gratificante, pois dá visibilidade a tantos trabalhos feitos em sala de aula com os estudantes.
Além disso, a educadora, que é professora da rede estadual há pelo menos 12 anos e tem quase 20 anos de magistério, também esteve entre os homenageados da rede pública. Leila sempre trabalhou com projetos de forma concomitante às aulas, inclusive a educadora participou de diversas mostras escolares, com projetos selecionados para mostra de Santa Cruz do Sul.
Atualmente, Leila é professora dos anos finais, do 6° ao 9° ano, nas disciplinas de Ciências, Projeto de Vida, Arte e Ensino Religioso, e relata que a escola tem muitos outros projetos voltados a sustentabilidade. “Todos de extrema relevância, tendo em vista o cenário em que o planeta vem enfrentando em relação aquecimento global”, afirma.
Visibilidade
A diretora da escola, Liviele Lúcia Lipke, relata que é uma satisfação ter o nome da escola publicado em um livro, não só pensando na realização pessoal como diretora, mas também para a professora homenageada e para dar visibilidade à escola e aos alunos. “Ter o nome da escola em evidência é importante pois através de projetos e da participação dos estudantes se mostra a qualidade do ensino e incentivo ao protagonismo dos alunos”, reforça.
Liviele destaca que com o projeto, os alunos puderam unir a teoria com a prática, reutilizando materiais e entendendo a funcionalidade do corpo humano. “Um incentivo para que estudantes e professores tenham autonomia e visibilidade nos trabalhos desenvolvidos em sala de aula.”
