Por Alvaro Pegoraro e Letícia Wacholz
Devem iniciar hoje as obras de recapeamento dos 29 quilômetros da RSC-453, entre Venâncio Aires e Lajeado. De acordo com a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), o investimento será de R$ 26 milhões e a conclusão dos trabalhos, através do Consórcio GC 453, composto pelas empresas Giovanella e Coesul, está estimada para março de 2023. Também estão previstas a construção de duas rótulas, em Lajeado, e a alteração no acesso ao Distrito Industrial (DI), em Venâncio.
As mudanças facilitarão a entrada e a saída no acesso secundário ao DI. Hoje, quem anda pela RSC-453 e ingressa pela rua Djanir Hausen de Oliveira faz a manobra sem problemas. Mas quem sai do DI por aquele local e pretende seguir em direção à RSC-287, precisa andar quase um quilômetro para fazer o retorno e voltar em direção àquela rodovia. Com a alteração no dispositivo atual, serão possíveis manobras em ambos os sentidos da RSC-453.
As obras seguirão um cronograma e vão do quilômetro zero, no entroncamento com a RSC-287, até o km 29, em Lajeado. No começo deste mês, a EGR concluiu o processo licitatório, que teve como vencedor o Consórcio GC 453, e o contrato foi assinado na terça-feira, 19, e publicado ontem, no Diário Oficial do Estado.
Ministério Público
As obras atendem um expediente aberto pelo Ministério Público de Venâncio, em virtude das péssimas condições da rodovia e por haver cobrança de pedágio. Usuários reclamam da ‘buraqueira’ e da falta de sinalização em alguns trechos. Muitos tapa-buracos foram feitos, mas o grande fluxo de veículos e a qualidade do material utilizado podem ser fatores que mantêm a rodovia em precárias condições.
Na terça-feira, após a assinatura do contrato entre a EGR e o Consórcio GC 453, diretor técnico da autarquia, Luís Fernando Pereira Vanacôr, contatou o promotor Pedro Rui da Fontoura Porto para informar sobre a assinatura do contrato.
Buraqueira
A reportagem da Folha do Mate percorreu ontem parte do trecho entre Venâncio e Lajeado e comprovou as condições da rodovia. Há muitos pontos onde foi feito um recapeamento, mas os buracos reapareceram. Também há locais que ostentam alguns ‘panelões’, colocando em risco a vida de usuários, principalmente motociclistas.
Outro problema é a falta de sinalização, o que dificulta o tráfego, principalmente à noite e com chuva. Há muitos trechos onde foram feitos reparos, que seguem sem a devida pintura no solo.