Rede municipal de Educação de Venâncio tem reunião para reforçar segurança com a Patrulha Escolar

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Atualizado às 15h05min

Após a repercussão de mais um episódio de chacina em uma escola infantil em Blumenau (SC), o alerta para a seguranças nas escolas acende em todo o país, e em Venâncio Aires, as escolas públicas e privadas se manifestam e adotam medidas que intensifiquem a proteção dos estudantes e professores.

Na rede municipal, o secretário de Educação, Émerson Eloi Henrique afirma que nesta quinta-feira, 6, foi feita uma reunião com a capitã da Brigada Militar Michele da Silva Vargas e com representantes da Secretaria Municipal de Segurança Pública para reforçar o contato já existente entre a Patrulha Escolar e as escolas, avaliar o cenário e projetar ações preventivas. “Pedimos que em qualquer momento de desconfiança, as equipes das escolas acionem a Brigada Militar. Há também um grupo de WhatsApp entre os diretores e a BM para contato direto”, explica o líder da pasta.

O prefeito Jarbas da Rosa foi quem convocou a reunião, que decidiu que um protocolo de orientação para a segurança nas escolas será encaminhado aos educandários da rede pública e privada com medidas unificadas e contatos de segurança. Jarbas solicitou a elaboração do protocolo unificado de segurança e revelou ao grupo que pretende encaminhar ao Legislativo Projeto de Lei que cria um Programa Municipal de Combate ao Uso de Drogas, permitindo assim expandir a parceria de atuação do Proerd, liderado pela Brigada Militar nas escolas.

Henrique menciona que após o fato ocorrida na cidade de Saudades (SC), em 2021, já haviam sido retomados cuidados importantes com as escolas, como o reforço em manter os portões fechados e pedir a identificação de quem for acessar a escola. “Nas Emeis e Emefs temos portões eletrônicos e pedimos que a manutenção destes equipamentos esteja sempre em dia.” Os sistemas de videomonitoramento também são encontrados em algumas escolas, segundo o secretário, no entanto, para a instalação desta ferramenta, geralmente são mobilizadas as Associações de Pais e Mestres (APM’s) ou através de recursos de emendas impositivas destinadas pelos vereadores. O secretário levantou também a reativação da Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipave), especialmente nas escolas mais populosas e com maiores índices de violência nos bairros. “Vamos levar o assunto ao pedagógico e aos nossos diretores para buscar também o envolvimento das famílias e o debate sobre essas questões de violência.”

Na rede de apoio à saúde mental, o secretário destaca o papel do Centro Integrado de Educação e Saúde (Cies), do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Caps i) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Quando necessário, as escolas encaminham os estudantes para o atendimento e os professores do corpo docente também recebem apoio da psicologia organizacional da Prefeitura. Em casos isolados, o Conselho Tutelar é acionado. Em contato com o Conselho Tutelar, os profissionais afirmam que no mês, são contatos por uma ou duas vezes sobre casos que causam alerta para uma comunidade escolar. E reforçam que a frequência dos acontecimentos aumentou depois da pandemia.

“São tragédias difíceis de prever, mas mantemos os avisos e protocolos de orientações com as escolas. As forças de seguranças sempre estiveram ao nosso lado e a resposta será rápida caso seja necessário.”
ÉMERSON ELOI HENRIQUE
Secretário Municipal de Educação



Luana Schweikart

Luana Schweikart

Jornalista formada pela Unisc - Universidade de Santa Cruz do Sul. Repórter do Jornal Folha do Mate e da Rádio Terra FM

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