Desde o ano passado, a CTA Continental desenvolve o programa Agrotop junto aos produtores integrados da empresa. A iniciativa busca desempenhar ações e orientações com oportunidades de melhorias nos quesitos defendidos pela Environmental, Social and Governance (ESG), que significa governança ambiental, social e corporativa. “Queremos intensificar os quesitos de ESG, na parte social e ambiental, visando a conformidade com a lei e também na questão agronômica, melhorando a rentabilidade de solo e as condições de vida”, explica o supervisor de Pesquisa e Sustentabilidade da empresa, Edson Menezes.
Quando teve início, o projeto Agrotop tinha quatro unidades referência, com produtores integrados desenvolvendo práticas sustentáveis em suas propriedades. As ações começaram com treinamentos e dias de campo, semana técnica voltada ao público interno, equipes de produção e para produtores de referência.
Ao todo, são 37 agricultores contemplados com o programa até o momento. A empresa realiza uma análise para montar um ranking dos produtores vinculados ao programa Agrotop por meio dos pilares social, ambiental e agronômico. “Nosso objetivo agora é ter uma visão geral de como esses produtores estão nesses quesitos. E a ideia é trabalharmos através de mapas de potenciais melhorias. Nós temos a nossa base de produtores a cada ano intensificada com produtores Agrotop”, observa.
Melhorias
Produtores de tabaco de Vila Deodoro, no interior de Venâncio Aires, Décio e Edi Loenia Schuh cultivam 30 mil pés da planta e comercializam toda a produção para a CTA Continental. Recentemente, foram contemplados com incentivo da empresa para revitalização de uma das quatro nascentes de água da propriedade onde a família mora e planta há 15 anos. A indústria tabacaleira já viabilizou a recuperação de 30 nascentes, com apoio financeiro.
Hoje, a fonte recuperada abastece a cozinha da casa da família Schuh. “Quando tivemos seca muitos vizinhos pegaram água de balde ali, deu pra ajudar todo mundo”, comenta o agricultor. Além do tabaco, ele e a esposa cultivam milho, aipim, batata e outros itens para consumo da família. “A seca nos assustou bastante nos últimos anos, foi muito importante essa recuperação da nascente”, complementa Edi.
