Começou na manhã desta sexta-feira, 24, o trabalho de desassoreamento das ‘bocas’ das sangas que cortam o perímetro urbano de Venâncio Aires. A ação é uma tentativa para melhorar a vazão da água em dias de chuva torrencial e que, costumeiramente, causa alagamentos e enxurradas na região central da cidade, como aconteceu no último dia 14.
Usando uma escavadeira hidráulica, uma equipe da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisp) começou o trabalho no fim da sanga do Arrozal, próximo ao Loteamento Artus, no bairro Morsch. “Nesse local, que fica numa área verde, além do entulho, os canos de dois metros de diâmetro tinham caído, obstruindo a saída. Vamos fazer uma base de contenção e, nas laterais, preencher com pedra rachão, aquela brita bem grande. Depois, recolocar esses canos”, explicou o secretário, Sid Ferreira.
Ao todo, 16 canos de concreto que estavam caídos, foram retirados do canal e serão reaproveitados para manter a sanga fechada por mais alguns metros. Além disso, a Sisp desmanchou um pequeno galpão para cavalos, construído exatamente sobre o canal.
Conforme Ferreira, já na próxima semana, a intenção é trabalhar na ‘boca’ da sanga da Divisa, no antigo Loteamento Benoni, próximo à RSC-453. “Nessa região também vamos mexer em outra sanga, que passa nos fundos do bairro Battisti e desemboca na Divisa. Ela tem muitos ‘braços’ assoreados que precisam ser limpos.”
Ao todo, a Prefeitura vai trabalhar em cerca de 10 sangas, incluindo as duas maiores canalizadas: da Mangueira, que passa sob os canteiros da avenida Ruperti Filho, e do Cambará, que corta diversas ruas do Centro, incluindo a região do estádio Edmundo Feix. “Acredito que vai amenizar bastante, porque vai dar mais fluidez e mais vazão para que essa água possa descer e pegar o curso normal dela até o arroio Castelhano, aliviando um pouco a pressão na parte de cima e nos bueiros”, concluiu Sid Ferreira.