A publicação da segunda pesquisa encomendada pela Folha do Mate e Terra FM ao Instituto Methodus mexeu com os bastidores da política de Venâncio Aires, especialmente com candidatos, coordenações de campanhas e simpatizantes. No sábado, 14, a edição impressa circulou com os resultados e, mais uma vez, foi o assunto do fim de semana. Com a atualização, os candidatos a prefeito foram outra vez convidados a repercutir os números.
Na menção estimulada (quando são apresentados os nomes dos candidatos), Jarbas tem 38,3%, Marasca surge com 28,5%, Giovane aparece com 18,5% e Cândido chega a 1%. Brancos e nulos são 4% e 9,8% não souberam responder ao levantamento. A margem de erro é de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos, sobre os resultados obtidos, com intervalo de confiança de 95%. As 400 entrevistas que embasam a pesquisa foram feitas entre os dias 9 e 12 de setembro, na cidade e interior, com pessoas de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 16 anos, de várias classes sociais e níveis de escolaridade. A segunda pesquisa da Folha do Mate, Terra FM e do Instituto Methodus está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RS-00943/2024.
Cândido Faleiro Neto (PT)
“Eu e os integrantes do time Lula achamos que a pesquisa não revela o sentimento da população. Em todos os lugares que estivemos até agora, nos bairros e vilas, o sentimento é outro. As pessoas não querem um candidato de extrema direita, representado pelo time do 11 e que vem pregando o Estado mínimo. O Estado mínimo significa menos postos de saúde, menos educação nas escolas, menos estradas e menos acessos às propriedades. Nós queremos um Estado máximo, para cuidar das pessoas. Alguns candidatos aí que não conhecem o nosso interior, não sabem onde são os distritos, desconhecem os problemas do nosso município e como resolvê-los. Temos aí 15.540 votos com a eleição do Lula e queremos o voto nos vereadores do PT, e para prefeito em Cândido e Sérgio, o 13. As pessoas têm medo de grupos de extrema direita, têm medo de revelar o voto nesse momento. Elas dizem para nós, ‘meu voto é teu, mas tenho medo de botar adesivo’, por exemplo. Então, por isso que a nossa candidatura também fica complicada nessa questão de apresentação. Mas é um voto quieto, é um voto importante e que nós queremos confirmar aí ao longo do tempo”.
Giovane Wickert (PSB)
“A pesquisa tem demonstrado um cenário de uma eleição disputada. Aquele que fizer um pouco mais de um terço dos votos deve se eleger prefeito. Um terço da população ainda não escolheu seu prefeito. E parte do eleitor ainda pode mudar seu voto. Também estamos fazendo pesquisas internas que confirmam isso. Está claro que dois terços da população não está aprovando o atual prefeito. Estamos intensificando a campanha nas caminhadas nos bairros, nos comícios no interior e conversando com os trabalhadores e empresários nas portas de fábricas e no comércio. Levando um pouco das nossas propostas e das nossas ideias. Somos uma campanha sem ataques aos adversários. Levamos a mensagem por onde andamos perguntando qual o prefeito que você quer para governar a nossa cidade? Sem experiência? Pode dar muito errado. Sem currículo? Já não deu certo nos últimos quatro anos. Eu sou formado em gestão pública. Eu tenho experiência. Já fui vereador, vice-prefeito e prefeito. Me preparei. A população decide. Eu sempre escolho o mais preparado. Eu escolho o melhor. Por isso, estamos confiantes na nossa vitória no dia 6 de outubro”.
Jarbas da Rosa (PDT)
“É natural que alguma candidatura cresça, mas se a gente analisar os dados, nós nos mantivemos na margem de erro, então a nossa avaliação é que estamos com os números estabilizados. Também entendemos que isso mobiliza o nosso grupo a trabalhar ainda mais, destacando todo o trabalho que a gente realizou nesses quatro anos, principalmente com as maiores adversidades climáticas que tivemos, e sempre nos mantivemos fiéis, lado a lado com o povo, com os nossos servidores, com a comunidade, com os voluntários, atendendo a toda a população. São mais de 300 obras entregues e muitos projetos para serem realizados nos próximos quatro anos, que estão lá no nosso plano de governo. Ela não reflete o que a gente vê na rua. Eu e a Izaura andamos nas comunidades, nos bairros, nas vilas e tem um crescimento da nossa campanha. Vamos continuar com nossa estratégia, seguiremos fiéis às propostas e não vamos entrar na discussão ideológica, muito menos em provocações. A militância está na rua e vamos trabalhar incansavelmente para que a população de bem se sinta representada com Jarbas e Izaura mantendo a liderança nas pesquisas”.
Maciel Marasca (PP)
“A pesquisa mostra o que estamos vendo nas ruas: Venâncio Aires quer mudança. Nosso povo quer acesso à saúde, educação de qualidade, mais segurança, boas oportunidades de emprego, estradas transitáveis no interior, apoio ao nosso agricultor e tudo mais que o município próspero precisa oferecer aos cidadãos. Desde a primeira pesquisa, nós subimos 10 pontos, os nossos adversários só caíram. Começamos nossa jornada política do zero. Com o trabalho e uma base sólida, atingimos 19,3% de intenções de voto na primeira pesquisa. Um resultado impressionante para candidatos que estavam sem histórico prévio na política. Na pesquisa mais recente, vimos nosso apoio crescer significativamente para 28,5%. Este aumento expressivo não é apenas um número, mas um reflexo claro de que estamos no caminho certo, conquistando a confiança de um número crescente de eleitores. Vamos continuar trabalhando forte para mostrar à nossa comunidade que somos a única opção de mudança, frente aos partidos que se revezaram no poder nos últimos 20 anos e que colocaram Venâncio Aires numa posição atrasada em relação aos municípios da região”.
