Golpe de faca atingiu a barriga do taxista (Foto: Alvaro Pegoraro)
Golpe de faca atingiu a barriga do taxista (Foto: Alvaro Pegoraro)

É bom o estado de saúde do taxista Ivo Antônio da Rosa, de 57 anos. Pouco depois do meio-dia desta quarta-feira, 9, ele recebeu alta hospitalar, após permanecer quase 24 horas em observação. Ivo foi atingido por um golpe de faca, no abdômen, mas segundo laudo médico, a lâmina não atingiu nenhum órgão, não sendo necessário uma intervenção cirúrgica.

O atentado aconteceu pouco antes das 13h de terça-feira, 8. Ivo conduzia seu GM Onix pela rua Osvaldo Aranha, quando reduziu a velocidade para algumas pessoas atravessarem a rua. Entre eles estava o agressor, um indivíduo de 49 anos, que tem uma extensa ficha de antecedentes, inclusive por homicídios. O taxista já o conhecia.

“Ele deu socos no vidro do caroneiro e disse que ia me pegar. Não dei importância e fui até o meu ponto”, explicou Ivo, em entrevista exclusiva à reportagem da Folha do Mate e Terra FM. De acordo com o taxista, o agressor já o havia ameaçado de morte em outras oportunidades.

Minutos depois de estacionar na rua Jacob Becker, nos fundos da igreja Matriz, Ivo viu o agressor se aproximando. Eles discutiram e o indivíduo chegou mais perto e lhe deu um pontaço de faca. A lâmina, provavelmente de uma faca de cozinha, estava escondida dentro de uma mochila que o agressor carregava. Em seguida, o agressor fugir correndo.

Sangrando na barriga, Ivo foi socorrido por um colega, que o levou até a emergência do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM). O taxista foi atendido e permaneceu em observação, até ser constatado que o pontaço de faca não havia atingido nenhum órgão. “Recebi alta e já estou de volta ao trabalho”, observou.

Ameaças de morte

Ivo já conhecia o agressor. Logo após ser levado para um quarto da casa de saúde, colegas entraram em contato mencionando que o agressor havia dito a outras pessoas que o mataria. Por isso, na tarde desta quarta-feira ele irá até a Delegacia de Polícia prestar depoimento.

O agressor foi procurado após o atentado, mas não foi localizado. “Uma pessoa dessas não pode andar solto. Isso tem que ficar preso”, comentaram os colegas de profissão de Ivo.