Após reunião realizada na tarde de quinta-feira, 18, entre representantes da diretoria da Organização Não Governamental (ONG) Parceiros da Esperança (Paresp), Prefeitura Municipal e Defensoria Pública, foi resolvido o impasse com relação ao transporte de alunos carentes para a instituição, que poderia ser interrompido a partir da próxima segunda-feira, dia 22. A mudança ocorreria em virtude do caráter assistencial da ONG Paresp, que agora passa a ter o transporte custeado pela Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Social, garantindo que o deslocamento seja mantido.
Diretoria, pais e alunos da Paresp haviam sido pegos de surpresa na manhã de terça-feira, 16, com a informação de que o transporte escolar para 27 alunos em situação de vulnerabilidade poderia ser interrompido – 24 famílias já têm o direito e três buscam na Justiça. A ONG tem caráter assistencialista e não educacional e, por conta disso, não pode utilizar recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), como o transporte escolar.
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A reunião contou com as presenças do deputado estadual Airton Artus (PDT), da defensora pública Luciana Artus Schneider, da secretária de Habitação e Desenvolvimento Social, Camilla Capelão, da diretora da Paresp, Sara da Rosa, da vice-prefeita Izaura Landim, do prefeito Jarbas da Rosa e do procurador-geral adjunto do Município, Israel Cristiano Pacheco.
A ONG Parceiros da Esperança tem 19 anos de história e conta com 100 estudantes de 4 a 17 anos em vulnerabilidade social atendidos no turno oposto ao das escolas.