O UFC é a principal organização de MMA do mundo. Porém, a entidade foi processada por ex-atletas, com duas ações, e anunciou um novo acordo em mais de R$ 2 bilhões para tentar encerrar uma delas.
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O caso que o UFC busca encerrar foi denominado como “caso Le”, já que um dos líderes do processo é Cung Le. Dessa forma, Dana White, presidente da organização, quer evitar o julgamento no Tribunal e, para isso, está disposto a aceitar o pagamento de 375 milhões de dólares (pouco mais de R$ 2 bilhões na cotação atual).
O processo teve início em 2014, com cinco ações coletivas separadas, mas que foram consolidadas em uma só em março de 2015. Porém, em 2021 houve uma nova separação, surgindo o “caso Johnson”, já que o atleta Kajan Johnson era o líder.
Ao todo, cerca de 1.200 ex-atletas do Ultimate estão envolvidos nas duas ações.
Qual é a acusação?
As ações surgiram após atletas alegarem que o UFC usa práticas ilegais para diminuir a margem de crescimento dos concorrentes, portanto, estabelece um monopólio no mercado.
O processo antitruste tem como base supostas violações a regra da livre concorrência, liderado por Cung Le, ex-lutador, além de outros atletas. Eles acusam que a organização tem um esquema ilegal para adquirir e manter contratos exclusivos, diminuindo salários e direitos de lutadores.
Inicialmente a ideia das ações era alcançar uma indenização de até 1,6 bilhões de dólares (cerca de R$ 8,7 bilhões na cotação atual). Em março deste ano, o UFC informou que aceitaria pagar 335 milhões de dólares (R$ 1,8 bilhões na cotação atual) para colocar um ponto final em todos os processos.
A Associação Internacional dos Lutadores de Artes Marciais Mistas (IMMAFA) chegou a comentar sobre uma possível concordância das duas partes.
“Estamos satisfeitos com o acordo e divulgaremos mais quando entrarmos com o processo no Tribunal dentro de 45 a 60 dias. Nós amamos todos esses caras!”, destacou a publicação da Associação no ‘X’.
Porém, os valores não foram aceitos, já que os atletas entenderam que era abaixo pelo peso do processo. Com a indefinição, o juiz do caso marcou para o Tribunal a continuidade no dia 3 de fevereiro de 2025, mas é justamente isso que Dana White quer evitar.
Acordo deve ser fechado
Com os novos valores oferecidos pelo UFC, um acordo deve ser fechado, inclusive, a TKO Group Holdings, que é quem controla o UFC, chegou a emitir um comunicado afirmando que no último dia 26 de setembro chegaram a um acordo para resolver o caso Le.
“A ‘TKO’ chegou a um acordo com os demandantes para resolver todas as reivindicações apresentadas no caso ‘Le’ por um valor total de 375 milhões de dólares a serem pagos em parcelas durante um período de tempo acordado pela Empresa e suas subsidiárias após a decisão do tribunal em negar um acordo proposto anteriormente”, destacou. Esse é o primeiro passo, mas ainda resta o caso Johnson.