Nesta quinta-feira, 6, completa-se um ano da rescisão do contrato com a CRC Cooperativa de Catadores dos Vales do Taquari e Rio Pardo, o que deixou, desde então, Venâncio Aires sem serviço de triagem de lixo. A Usina de Triagem, localizada em Linha Estrela, no interior da Capital do Chimarrão, se tornou um ponto de transbordo, onde o lixo chega e é encaminhado ao Aterro Sanitário de Minas do Leão.
Em entrevista nesta quinta-feira, 6, ao programa jornalístico Folha 105 – 1ª Edição, da Rádio Terra FM, o secretário de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Bem-estar Animal, Gustavo Von Helden, atualizou os planos da Prefeitura para a retomada do serviço. De acordo com ele, o objetivo é apresentar uma proposta viável até o final de março.
Nesse momento, contou Von Helden, nenhum cenário pode ser descartado. Durante a participação, o titular da pasta afirmou que a intenção é resolver todo o processo do lixo, não apenas a triagem, podendo aderir, por exemplo, a uma parceria público-privada (PPP) ou a um modelo de concessão. “Vamos ver o que é mais vantajoso para o Município”, disse. Além disso, o Executivo municipal também trabalha com a possibilidade de incinerar os resíduos.
Local de triagem
Outro aspecto que é debatido internamente é onde realizar o serviço. Atualmente instalada em Linha Estrela, a usina pode ser transferida para outro local dentro de Venâncio Aires.
A ideia de regionalizar o serviço, em parceria com o Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), não prosperou, uma vez que alguns municípios não concordaram com a proposta.
Relembre
Segundo a Prefeitura, a CRC não estava cumprindo o que constava no contrato. À época, foram alegados problemas com a segurança dos funcionários que estariam sendo observados. Também foi constatada baixa produtividade na triagem do lixo.
Após uma reportagem da Folha do Mate e Rádio Terra FM trazer o assunto à tona em março do ano passado, já que o local tinha grande acúmulo de resíduos, o espaço foi transformado em uma Usina de Transbordo. Assim, todo o lixo produzido na Capital do Chimarrão passou a ser encaminhado ao aterro sanitário, independente da sua classificação.