Venâncio-airense avalia índice de segurança e a sinalização da VRS-816

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Carine analisou a VRS-816 como Trabalho de Conclusão de Curso.

A rodovia entre Grão-Pará e Vila Palanque foi tema de uma pesquisa acadêmica. A venâncio-airense Carine Michele Watte avaliou o índice de segurança potencial e a sinalização viária da VRS-816 em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O trabalho foi realizado como requisito para a obtenção do título de bacharela em Engenharia Civil pela Universidade do Vale do Taquari (Univates). O estudo foi orientado pela docente Carolina Becker Pôrto Fransozi e teve 13,3 quilômetros da rodovia analisados.

A proposta de trabalho esteve contemplada em um Termo de Acordo de Cooperação Técnica entre a Univates e o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), que objetiva o desenvolvimento de estudos técnicos na área rodoviária do Rio Grande do Sul. As rodovias rurais de pista simples foram projetadas e executadas há mais de 30 anos e, no decorrer desses anos, houve aumento no volume de tráfego, alterando a segurança e a operação da via. Nesse sentido, o trabalho consistiu na determinação do Índice de Segurança Potencial (ISP) e na análise da sinalização viária da VRS-816.

“A etapa mais complexa foi avaliar o trecho quilômetro por quilômetro, pois é a etapa mais importante do estudo, e a avaliação é de suma importância para a análise dos resultados”, destaca a engenheira. “Ao identificar os problemas que foram encontrados nos 13,3 quilômetros de extensão, é possível fazer melhorias na VRS-816 e auxiliar os moradores a ter menos manutenção em seus veículos, causar menos danos socioeconômicos na comercialização e escoamento de produtos e, por fim, evitar acidentes no trajeto”, complementa.

Resultados

A partir das avaliações, foi possível observar que o ISP do trecho variou entre ‘potencialmente inseguro’, ‘potencialmente razoavelmente inseguro’ e ‘potencialmente seguro’. A avaliação da sinalização vertical e horizontal indica que há necessidade de melhorias, pois a sinalização horizontal necessita de pintura e a sinalização vertical existente demonstra que 51% das placas estão instaladas a uma distância horizontal do bordo da pista incorretamente e que 11% delas estão com as dimensões inadequadas. Além disso, há uma demanda de instalação de 32 placas que não constam na via. Com os resultados obtidos, percebe-se que a rodovia necessita de manutenção.

Os dados encontrados por meio da pesquisa foram fornecidos para a 11ª Superintendência Regional do Daer e, assim que possível, as informações provenientes do estudo de Carine serão utilizadas para auxiliar na manutenção da VRS-816.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da Univates)

    

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