Venâncio Aires fechou 902 vagas de trabalho com carteira assinada em agosto. No oitavo mês do ano, foram 872 contratações e 1.774 desligamentos, de acordo com levantamento divulgado na quinta-feira, dia 29, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Apesar de negativo, o desempenho é o melhor para agosto desde 2007, ano em que 888 empregos foram perdidos no mesmo período. Em toda a série histórica do Caged – o órgão acompanha os dados do emprego nos municípios brasileiros desde 2003 -, além de 2022 e 2007, apenas em 2006 (-322) e 2003 (-694) houve registro de perda de menos de mil vagas em agosto.
O histórico de resultados negativos no mês de agosto em relação ao emprego na Capital Nacional do Chimarrão está diretamente ligado à indústria de transformação, quase que em sua totalidade ao setor tabacaleiro. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Nelsoir Battisti, a diferença significativa no saldo de agosto é reflexo da terceirização do processo de destala do tabaco.
Estado e país
No Rio Grande do Sul e no Brasil, agosto foi mês de geração de empregos com carteira assinada. No estado, o saldo positivo chegou a 9.691 vagas, fruto de 123.682 admissões e 113.991 dispensas. No acumulado do ano, são 91.924 postos de saldo, com 985.603 novas oportunidades e 893.679 demissões. Nos últimos 12 meses, foram contratados 1.421.384 trabalhadores e houve 1.297.306 desligamentos, deixando um saldo de 124.078 empregos.
No país, o saldo positivo em agosto foi de 278.639 empregos, com 2.051.800 contratações e 1.773.161 dispensas. No acumulado do ano são 1.853.298 vagas positivas, a partir de 15.653.839 admissões e 13.800.541 desligamentos. Nos últimos 12 meses, o Brasil acumula 2.455.662 postos gerados, fruto de 22.721.576 oportunidades e 20.265.914 demissões.
- Em Venâncio Aires, o saldo acumulado de empregos no ano é de 1.255, a partir de 11.370 admissões e 10.115 desligamentos. Nos últimos 12 meses, são 342 vagas de saldo, fruto de 14.415 contratações e 14.073 dispensas.