Voluntariado, uma marca dos venâncio-airenses, que faz parte da rotina

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O voluntariado é uma característica marcante de Venâncio Aires, município que completa 132 anos hoje, 11 de maio. Entre os moradores do município que são exemplo disso está a fotógrafa e publicitária Rosilene Müller, 50 anos. Para ela, voluntariado é praticamente um estilo de vida. Além da atuação em diferentes entidades sociais de Venâncio Aires, aliada aos compromissos profissionais e familiares, ela está sempre atenta a alguém que precise de ajuda. “Hoje paro e penso que sou voluntária desde sempre, mas nem sabia disso, sempre fiz de forma automática. Não me importo de ajudar, acho que nasci pra isso”, afirma.

Até mesmo o tricô, que é uma terapia, acaba sendo doado, na maioria das vezes. Nega, como é conhecida, já perdeu as contas de quantas toucas de lã confeccionou para vizinhos, amigos e, inclusive, para estudantes da escola da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), onde realizou um trabalho voluntário em 2017, com oficinas semanais de fotografia, além de outras ações. “Fizemos uma exposição fotográfica de Dia das Mães e uma das crianças com o chimarrão, que foi exposta na Fenachim. A exposição do chimarrão ganhou meu coração”, relembra, emocionada.

Atualmente, ela é secretária do Comitê contra a Fome, Miséria e pela Vida de Venâncio Aires, que administra a Casa de Acolhimento; integra o departamento social da Liga Feminina de Combate ao Câncer e a Assessoria de Comunicação da Paróquia São Sebastião Mártir – a voluntária fotografa missas e elabora materiais gráficos de divulgação da paróquia. “Muitas vezes, faço esses trabalhos de madrugada”, conta. Ela também reforça: “A intenção não é aparecer, mas realmente ajudar. Me sinto bem fazendo isso.”

Como, na maior parte das vezes, o trabalho é nos bastidores, Rosilene se emociona quando tem contato com pessoas beneficiadas com o trabalho, como os pacientes da Liga de Combate ao Câncer. “Sempre atuei mais na parte de comunicação da Liga, me envolvo na venda de cartões de eventos. Mas o que mais me emociona é poder participar do chá dos pacientes, que é realizado todos os anos em novembro. Lá vejo, realmente, para quem estamos trabalhando”, ressalta.

Ações sociais

  • Pela atuação em diversas entidades, às vezes, Rosilene acaba sendo procurada quando alguém precisa de ajuda. Foi assim que, há alguns anos, foi procurada por uma professora e mobilizou uma campanha para auxiliar a família de um estudante do interior do município, com móveis e eletrodomésticos, e também para a escola onde ele estudava. “Um dia a turma veio agradecer, com uma cesta de produtos do interior e cartinhas feitas por eles. Eu nem sabia que era uma voluntária, mas nesse dia percebi isso”, relembra.
  • Ela recorda também que, quando o filho Luís Felipe, 31 anos, era criança e praticava judô, ela e o marido Roni Müller trabalhavam na copa do ginásio para angariar recursos para as viagens do grupo. “A gente sempre ajuda e sem se dar conta, faz parte da rotina”, considera.



Juliana Bencke

Juliana Bencke

Editora de Cadernos, responsável pela coordenação de cadernos especiais, revistas e demais conteúdos publicitários da Folha do Mate

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