A comissão organizadora da 13ª Festa Nacional do Chimarrão se reuniu na manhã dessa sexta-feira para contabilizar o número de visitantes. Ao todo, a estimativa é de que 121 mil pessoas tenham passado pelo Parque Municipal do Chimarrão, em Venâncio Aires, durante os 11 dias de festa. O resultado inclui as bilheterias, acessos gratuitos, profissionais que trabalharam no evento e credenciamentos especiais, além dos shows, que juntos reuniram cerca de 16 mil pessoas.

Foto: Théo Guterres / Folha do MatePúblico inclui bilheterias, acessos gratuitos, shows, profissionais que trabalharam e credenciais
Público inclui bilheterias, acessos gratuitos, shows, profissionais que trabalharam e credenciais

O coordenador administrativo e financeiro da 13ª Fenachim, Celso Artus, diz que apesar de menor que na última edição, o número reflete o sucesso da festa. “Pesou muito o fator climático, que infelizmente não está sob nosso controle. Mas, temos convicção de que, não fossem os dias chuvosos, a previsão inicial teria sido atingida, o que nos deixa plenamente satisfeitos”, afirma.

Artus lembra que, enquanto em 2012 a Fenachim não teve nenhum dia de mau tempo, nesse ano o feriadão e o primeiro fim de semana foram prejudicados pela chuva. Em outros, durante a semana, alguns dias começaram com instabilidade e depois contaram com o sol. “Um dia de chuva desfaz os planos de um visitante de outro município, por exemplo. Muitas vezes é uma família inteira que deixa de vir.”

Mesmo assim, lembra que a festa conseguiu recuperar o movimento a partir da terça-feira, dia 6, quando recebeu o show do Guri de Uruguaiana. Celso ainda cita o show do Só Pra Contrariar, com ginásio completamente lotado, o Dia da Melhor Idade e o segundo domingo como alguns dos pontos mais positivos em termos de público. Também destaca a presença marcante de visitantes de outras cidades e até de outros países, como França e áfrica do Sul, atraídos pela Fenachim.

Veja galeria de imagens aéreas feitas com exclusividade pela Folha do Mate na Fenachim:

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A 13ª Fenachim contabilizou também o consumo de erva-mate, que chegou a 3,5 toneladas, segundo o diretor da Escola do Chimarrão, Pedro Schwengber. O produto foi fornecido pelas ervateiras de Venâncio Aires. Além disso, foram usados 21,5 mil litros de água quente e 21 botijões de gás para aquecer as torneiras. Conforme Schwengber, foi registrado aumento no consumo de erva em relação à última edição da festa, especialmente se for observado o fato de que em 2014 não houve, na Escola do Chimarrão, distribuição de amostras do produto – como havia ocorrido em 2012.