Para a presidente da Associação de Turismo Rural Rota do Chimarrão (Aturrchim), Rejane Rüdiger Pastore, a reivindicação para reativação do Conselho é antiga. “Para receber investimento na área do turismo, esse é o critério usado para poder reivindicar determinados recursos junto ao Ministério do Turismo”, explica.

Conforme ela, a Rota do Chimarrão está melhor do que estava há alguns anos. Porém, ela acredita que para o turismo do município funcionar é necessário um conjunto de fatores. Rejane conta que até setembro do ano passado, a Rota do Chimarrão vinha atuando com apoio da secretaria do Turismo, porém não tinham nenhum turismólogo que os auxiliassem. “Recebemos uma proposta através da Emater para participar da Expoagro Afubra, expondo o roteiro da Rota do Chimarrão. Abraçamos essa ideia e a partir disso começamos a receber um assessoramento da turismóloga da Emater de Porto Alegre”, destaca Rejane. Desde então, a Aturrchim realiza reuniões trimestralmente, sempre com a presença da turismóloga.

A presidente acredita que é necessário a sustentação de três pilares para que o turismo funcione: O Poder Público, os empreendedores e a comunidade local. Até o momento, a Rota do Chimarrão está promovendo atividades para despertar o interesse da comunidade local, “até porque é isso que nós queremos e aos poucos ir evoluindo, até conquistar a preferência do público externo”, destaca. Rejane lembra que a Rota do Chimarrão já recebeu visita de pessoas de dez países diferentes.

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“Ela é planamente viável”No município, a agência Venatur é responsável pela recepção de turistas de outras cidades.

De acordo com o proprietário Valmor Heck, a agência sempre foi e seguirá sendo parceira da Rota do Chimarrão ou qualquer outra ação turística local ou regional. “Falando especificamente sobre a Rota do Chimarrão, ela é plenamente viável. Os empreendedores possuem interesse e vontade de fazerem as coisas acontecerem”, frisa.

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Para Heck, para o roteiro ‘deslanchar’ é necessário apoio do poder público municipal com ações concretas e investimentos em infraestrutura. “A criação ou reativação do Conselho Municipal do Turismo, por si só, não mudará a situação. é preciso investimento”, opina.